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Biosev voltou ao azul, e dívidas diminuíram

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A sucroalcooleira Biosev, controlada da Louis Dreyfus Company e dona de 11 usinas no Brasil, saiu do prejuízo e obteve lucro líquido de R$ 24 milhões no segundo trimestre da safra 2016/17, encerrado em setembro. A valorização do açúcar e do etanol vendidos no período e o fortalecimento do real em relação ao dólar, que reduziu as despesas cambiais, colaboraram para a melhora do resultado.
 
Com um "mix" de cana mais voltado ao açúcar, a Biosev elevou suas vendas do produto, o que colaborou para um crescimento de 28,1% de sua receita líquida, que alcançou R$ 2,229 bilhões no segundo trimestre da safra. Apenas a receita com as vendas de açúcar subiram 64,4%, para R$ 1,073 bilhão, impulsionada tanto pelo aumento do volume negociado como pela alta das cotações do açúcar vendido. Desde o início da safra, 43,2% do caldo da cana da Biosev foi direcionado para a produção de açúcar, 4,3 pontos percentuais acima do mix observado no mesmo período da temporada 2015/16.
 
Já a receita com as vendas de etanol cresceu menos que a do açúcar, 6,3%, já que a redução do volume de biocombustível negociado, em função do mix menos alcooleiro, amenizou o impulso da elevação dos preços.
 
Essa melhora dos resultados operacionais fez com que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado (excluídos os efeitos de revenda e o impacto não caixa da contabilidade de hedge) crescesse 42,6%, para R$ 523 milhões no trimestre, enquanto a margem Ebitda ficou em 35% no período, apenas 0,1 ponto percentual abaixo do mesmo período do ciclo anterior.
 
No lado financeiro, a Biosev foi beneficiada pela variação cambial do período, que colaborou para um resultado líquido negativo de R$ 235 milhões, 72,7% menor que a despesa financeira líquida do segundo trimestre da safra passada. No fim da temporada, o endividamento líquido ajustado da companhia somava R$ 4,512 bilhões, uma redução de 12,7% sobre o registrado no fim do trimestre imediatamente anterior, já que o segundo trimestre da safra demanda menos capital de giro, além de ter ocorrido uma amortização líquida de R$ 77,8 milhões. Como o resultado operacional melhorou, a alavancagem (relação entre Ebitda e dívida líquida) diminuiu de 3,7 vezes no primeiro trimestre da safra para 3 vezes.
 
A Biosev também informou que havia fixado, até 30 de setembro, último dia do segundo trimestre da safra atual (2016/17), os preços para a exportação de 862 mil toneladas de açúcar para a próxima temporada, ou 61% do volume previsto para o novo ciclo. O preço médio em real pelo qual esse volume será exportado ficou em R$ 68,42 a libra-peso, resultado de uma fixação em dólares de 18,72 cents por libra-peso e de um hedge cambial médio de R$ 3,655 para US$ 239 milhões. 
 
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