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Perspectivas para o agro brasileiro 2018, por Rabobank: Recuperação econômica, cautela e custos mais altos

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Recuperação econômica, mas incertezas geram cautela.

Durante o ano de 2017, a economia e os ativos brasileiros foram favorecidos por uma política econômica sólida, que contou com a implementação de ajustes macroeconômicos importantes, tais como o teto de gastos para o orçamento, a reforma trabalhista e a retirada de subsídios. A economia também foi beneficiada pelas expectativas de aprovação (em algum momento futuro, porém não tão distante) de outras reformas orçamentárias importantes (por exemplo, a reforma da previdência). Claramente, o cenário internacional construtivo para os mercados emergentes também contribuiu com a economia brasileira e com os mercados de maneira geral.

É importante também mencionar que os impactos resultantes da pior recessão desde 1900 ajudaram a produzir ajustes em variáveis econômicas importantes, tais como um declínio acentuado do déficit da conta corrente e uma queda forte da inflação e taxa de juros. De fato, a taxa básica Selic está prestes a alcançar novos patamares mínimos históricos, após uma fase inicial (e necessária) de reancoragem promovida pelo Banco Central. O Rabobank projeta taxa de juros a 7,0% ao final de 2017 e 2018, com a inflação se mantendo abaixo da meta central de 2018 (4,5%).

Avanços também foram verificados com a recente aprovação da MP 777, que institui a nova TLP, que melhora o arcabouço para subsídios implícitos nos empréstimos do BNDES. Esta medida trará efeitos favoráveis no médio prazo tanto para a política fiscal (menores custos), como para a política monetária (maior eficácia do juro no combate à inflação). Por um lado, a atividade econômica está reagindo de forma positiva, com um processo de retomada gradual, mas que se mostra cada vez mais disseminado.

Por outro lado, as dificuldades fiscais estruturais persistem, em meio a um processo de rápido aumento da dívida pública e descontrolada elevação das despesas obrigatórias. Os problemas estruturais das finanças do setor público seguem impactando as perspectivas econômicas, sendo que reformas (como a da previdência) são urgentes. (Rabobank)

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