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Sinais apontam para alta probabilidade de fase excedente durar mais de uma temporada

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Os primeiros sinais do mercado apontam para uma “alta probabilidade” de a fase atual de excedente da produção mundial de açúcar durar mais do que uma temporada, segundo a Organização Internacional do Açúcar (OIA). No Relatório Trimestral Market Outlook, divulgado há pouco pela entidade que tem sede em Londres, a estimativa é de um superávit da commodity de 5,15 milhões de toneladas no ciclo 2017/2018, que começou em outubro do ano passado e vai até setembro próximo. “O superávit global pode ser até mesmo um pouco maior do que foi assumido nos estágios iniciais da safra”, cogitou a instituição.

A Organização lembrou que no relatório de novembro já havia sugerido que mesmo um aumento da participação do etanol no mix de produção brasileira poderia apenas conseguiu reduzir o excedente mundial em 2018/19 em vez de levar o abastecimento mundial de açúcar a um déficit até pelo menos meados de 2019. O País é o maior produtor e exportador da commodity.

“Ainda acreditamos que a fotografia principal da atualidade não parece promissora e o aumento sustentado dos valores do mercado mundial parece bastante improvável”, avaliou. Desde novembro, a OIA vem ressaltando que os fundamentos 2017/18 não apoiam uma alta dos preços mundiais. A queda de 20 centavos de dólar por libra-peso em janeiro de 2017 para o nível atual, abaixo de 14 centavos de dólar por libra-peso, são a confirmação disso, conforme a Organização.

O relatório salientou que, mesmo quando os Estados Unidos aumentaram as taxas de juros e implementaram a reforma tributária, favorecendo empresas e o crescimento econômico, o dólar caiu, com a fraqueza associado a uma recuperação da economia global – com maior crescimento na zona do euro e em mercados emergentes. O preço diário do açúcar (ISA) diminuiu quase 5%, com a apreciação do euro e do Baht tailandês, segundo a entidade. 

*Texto extraído da coluna Broadcast do Agro.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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