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Indianos estudam tecnologia para produção de biocombustíveis

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Tecnologias de Inteligência Artificial vem sendo usadas para a produção de biocombustíveis a partir de biomassa na Índia. De acordo com o Instituto Indiano de Tecnologias em Madras (IIT-Madras), a tecnologia foi usada para simular e modelar de forma computacional o conceito de biocombustível, o que permitiu economizar tempo e dinheiro por parte dos pesquisadores.  A solução energética tem sido apontada como uma importante alternativa no combate a descarbonização.

O método pelos pesquisadores é chamado de redes neurais recorrentes (RNN), a qual foi utilizada para estudar as reações que ocorrem durante a conversão de biomassa por processo de gaseificação. Através da experiência, o instituto destacou que foi possível prever a composição do biocombustível produzido em função do tempo que a biomassa passa no reator.

“Estudar os processos por meio de experimentos práticos é demorado e caro. Simulações de computador e estudos de modelagem podem fornecer insights mais rápidos que podem ser usados para construir os processos e plantas para processamento de biomassa” disseram os pesquisadores.

Atualmente o país conta com 750 milhões de toneladas métricas de biomassa produzidas anualmente, o que permite estudar cada vez mais o desenvolvimento do combustível a partir dela. Com cada vez mais estudo, o IIT- Madras acredita que o combustível será uma importante alternativa para a Índia alcançar a autossuficiência em combustível.

Ainda segundo os pesquisadores, os estudos estão voltados para os complexos mecanismos envolvidos na conversão da biomassa bruta em combustível visto que é a partir deles que será possível projetar os processos e otimizar os reatores.

A inteligência artificial, por sua vez, não é usada apenas para estudos de conversão de biomassa em biocombustíveis, mas também para outros processos socialmente relevantes e ambientalmente benéficos, como captura de carbono e eletrificação da indústria químicas segundo a equipe.

“A equipe acredita que os rápidos avanços nos métodos computacionais devem ser integrados à engenharia central para o rápido desenvolvimento e implantação de soluções de tecnologia profunda. Estes desenvolvimentos não podem ser limitados por especialidades e departamentos. Os resultados recentes de seus estudos de modelagem foram publicados na revista Royal Society of Chemistry, Reaction Chemistry and Engineering’’, destacou o instituto através do Open Gov.

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