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Unidade de Referência inicia cursos de atualização para agrônomos de companhias do setor de agroquímicos

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Projeto centrado no manejo seguro de defensivos agrícolas une iniciativa privada ao Centro de Engenharia e Automação do IAC-SP; próximo passo é adotar treinamentos “in company” e também no formato e-learning 

No momento em que comemora um ano de atuação, a Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança na Aplicação de Agrotóxicos (UR) passa a ministrar treinamentos de curta duração. O novo programa é dirigido a engenheiros agrônomos de companhias fabricantes de defensivos agrícolas. Esta semana, cerca de 30 gerentes de duas grandes companhias do setor participam, na sede da UR, de um curso teórico e prático com ênfase em Tecnologia de Aplicação e na Norma Regulamentadora 31.8 (N.R. 31.8).

A Unidade de Referência iniciou atividades em maio de 2017, preparando profissionais da agroindústria para capacitar trabalhadores rurais ao manejo de defensivos agrícolas. No ano passado, formou cerca de 50 consultores especialistas nessa área. 

“De agora aos próximos anos, sem abandonar o modelo que a deu origem, a UR diversificará o formato dos treinamentos e cursos disponibilizados ao agronegócio”, assinala o pesquisador científico Hamilton Ramos, idealizador e coordenador da entidade sem fins lucrativos.

De acordo com Ramos, a Unidade de Referência recebeu investimentos e infraestrutura de suporte para ministrar programas nos formatos in company, nas sedes de empresas, com programação customizada e e-learning, entre outros. 

Primeira iniciativa do gênero no País, a Unidade de Referência resulta de uma parceria entre o Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (CEA-IAC) – órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP -, e a iniciativa privada. A entidade está instalada na sede do CEA-IAC, em Jundiaí, a 50 km da capital.

“Não há hoje outra saída para o Brasil reduzir a exposição do trabalhador rural aos agroquímicos a não ser capacitar pessoas para multiplicar treinamentos no campo. Precisamos identificar nas empresas agrícolas colaboradores dispostos a aprender e compartilhar conhecimento sobre agrotóxicos”, ressalta Hamilton Ramos. 

Segundo o cientista, o alcance potencial dos programas de treinamento na área hoje existentes no Brasil é de 100 mil pessoas-ano. “Nesta proporção, seriam necessários 20 anos para treinar em torno de 2 milhões de pessoas no campo, ou seja, quase o número de trabalhadores que atua hoje na função de aplicador de agrotóxicos”, resume o pesquisador. 

Mais informações www.unidadedereferencia.com.br. 

Fonte: Assessoria de Comunicação

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