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Brasil tem alta taxa de energia renovável na matriz energética

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País estava à frente na questão da bioenergia, mas não percebeu e investiu em petróleo, segundo professor do IB

Na década de 70, quando o mundo viveu a crise do petróleo e o preço do barril subiu de três dólares para mais de onze dólares, o Brasil se viu incapacitado de manter suas importações. A alternativa para o suprimento energético do país foi o investimento no etanol, biocombustível extraído da cana-de-açúcar, muito presente no país.

O professor Marcos Buckeridge, do Instituto de Biociências (IB) da USP e coordenador do programa Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, explica que esse momento histórico colocou o Brasil à frente das outras nações do mundo na questão do uso de fontes renováveis de energia, e que, além de auxiliar nos esforços mundiais no combate ao aquecimento global, poderia trazer retornos financeiros de investimentos, levando a tecnologia a outros países. Buckeridge conta, no entanto, que o Brasil acaba por não perceber a oportunidade que tem em mãos e que não leva a tecnologia para além de suas fronteiras.

Buckeridge fala sobre a importância de se discutir sobre o assunto e explica sobre a V Conferência Regional sobre Mudanças Globais, evento que ocorre nos dias 5 e 6 de junho, no Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, e que traz painéis que discutem o papel das fontes de energia renováveis  no desenvolvimento e no futuro do combate à mudança do clima, por exemplo, e conta com nomes como Paulo Moutinho, co-fundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), e Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da república e presidente da Fundação FHC. O evento fará, ainda, homenagem aos 90 anos do professor José Goldemberg, do IEE, referência mundial na área de bioenergia e de mudanças climáticas, além de atual presidente da Fapesp. Para mais informações, acesse a página do evento.

 Fonte: Rádio USP

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