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Índia avalia proposta de subsídio à exportação de açúcar na próxima semana

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A Índia considerará várias propostas para apoiar a indústria açucareira, incluindo incentivos para as exportações, na reunião de gabinete da próxima semana, disse o ministro da Alimentação, Ram Vilas Paswan, nesta quarta-feira (19).

O país asiático, que deve superar o Brasil como maior produtor de açúcar do mundo em 2018/19, está tentando reduzir o estoque crescente.

A Índia está considerando tornar obrigatório que as usinas exportem 5 milhões de toneladas de açúcar, incentivando vendas no exterior na temporada 2018/19 e aumentando o preço que paga diretamente aos produtores de cana para 138 rupias a tonelada, de 55 rúpias nesta temporada, disseram fontes do governo na terça-feira.

Brasil foca no etanol

A indústria brasileira está direcionando cada vez mais cana para a produção de etanol, em uma conjuntura de baixos investimentos nas lavouras que têm resultado em produtividades cada vez menores.

Ao mesmo tempo, contando com esquemas de subsídios para um setor politicamente sensível, a Índia deverá ter uma produção recorde de açúcar de cerca de 35 milhões de toneladas na nova temporada que começa em outubro, enquanto o volume do Brasil está projetado para recuar cerca de 10 milhões de toneladas ante a temporada passada, para cerca de 30 milhões de toneladas, segundo avaliação de analistas.

A mudança na liderança pela produção de açúcar deverá ter reflexo nos fluxos comerciais da mercadoria ao redor do mundo, com as exportações brasileiras perdendo fatia, enquanto a Ásia ganha espaço no mercado global e concentra estoques da commodity, especialmente na Índia.

Alguns analistas afirmam que a liderança indiana na indústria de cana é apenas aparente, uma vez que o Brasil continua com a maior oferta de sacarose e produz um açúcar de melhor qualidade.

Mas o fato é que, com os preços dos combustíveis em alta e os do açúcar perto de mínimas em dez anos em Nova York, o incentivo para a indústria brasileira retomar mercados é baixo, até porque a Índia, com grandes volumes em estoques, pode aparecer como exportador relevante, ainda que conte com subsídios.

Texto extraído do portal G1

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