Evento deste ano está marcado para 13/11, no Hotel Hilton, em São Paulo (SP). Entre os temas estão o PL dos Agrotóxicos, desafios do novo governo, protecionismo e perspectivas do setor; na Sala Tech, estarão em pauta as startups que ajudam a impulsionar o agronegócio
O Estadão confirmou a realização do Summit Agronegócio Brasil 2018 para o dia 13 de novembro, no Hotel Hilton, em São Paulo (SP). Em sua quarta edição, o evento que está entre as principais datas do calendário do agronegócio brasileiro colocará em pauta alguns dos principais desafios do setor em termos de tendências, novas tecnologias, mercados de oportunidades e sustentabilidade. Além disso, trará aos participantes uma grande novidade: a Sala Tech. No local, serão discutidos os avanços que têm acelerado a produção nacional e que podem elevar todos os elos da cadeia produtiva a patamares ainda mais altos.
Na sala principal, um dos temas que deve chamar bastante a atenção será a discussão em torno do “PL dos Agrotóxicos no Brasil”. Trata-se de um projeto de lei que pode mudar a regulação do uso de defensivos no País ao propor afrouxar as regras sobre o uso, o controle, o registro e a fiscalização ao alegar que as regras atuais não atendem às necessidades do setor, gerando polêmica junto a alguns críticos, que temem a liberação indiscriminada do uso desses produtos na agricultura brasileira.
Os participantes discutirão também sobre os “Desafios para o novo governo”, “Preços X safras – tendências no curto, médio e longo prazos”, “O que as grandes do setor esperam do País” e “Protecionismo e comércio internacional – conquistando e reconquistando mercados”.
A respeito dos temas, a organização do evento ressalta que, diante de um cenário desenvolvimentista em várias atividades produtivas no Brasil, os debates entre os atores importantes do setor é um passo fundamental para a busca de caminhos assertivos para a expansão cada vez maior da produção agropecuária nacional. Na área de grãos, por exemplo, o País projeta aumentar a safra em 30% em uma década, o que significa elevar em mais de 300 milhões de toneladas ao ano, com a área de cultivo ampliando em 15%, em um cenário que exige aplicação cada vez mais efetiva de novas tecnologias no setor.