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Contratos futuros do açúcar recuam nas bolsas internacionais

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Em outubro de 2018, a Usina Monte Alegre realizou o lançamento comercial do açúcar orgânico Monte Alegre na Feira Superminas Food Show em Belo Horizonte.

Mas até chegar com o produto ao ponto de comercialização, todas as áreas da empresa passaram por um processo de transformação para adequar ao novo conceito de produção, sendo um dos maiores desafios a plantação de cana-de-açúcar, que é cultivada sem a utilização de fertilizante químico ou defensivo agrícola.

O projeto nasceu grande, com previsão de conversão de 3.000 hectares (20% da área total plantada) ainda na primeira fase. O planejamento considerou fatores como distância média, formação de blocos e potencial de produtividade para definir as áreas que seriam convertidas para orgânicas.

A nutrição da cana, baseada na utilização de resíduos orgânicos e produtos naturais, foi o primeiro paradigma quebrado para superar este novo desafio. Nenhum produto que sofra qualquer alteração química em seu processo de produção pode ser utilizado na cana orgânica.

A vinhaça, altamente rica em potássio, garante o fornecimento deste macronutriente tão importante para qualquer cultura. A torta de filtro, rica em fósforo, é misturada às cinzas no pátio de compostagem, onde é produzido composto suficiente para atender toda a área do projeto.

O manejo de pragas é realizado através de monitoramento e controle biológico. O combate de plantas daninhas sem a utilização de herbicidas, vem sendo realizado por roçagem e capina manual ou mecanizada. Cabe ressaltar o volume de serviços gastos para manter o canavial limpo, principalmente na época úmida do ano, o que além de ser um desafio, garante a manutenção de postos de trabalho, o que significa mais emprego e renda para as diversas cidades fornecedoras de mão-de-obra.

E, embora não tenha sido simples, já foram colhidos 1.200 hectares de cana-de-açúcar orgânica, e o canavial apresentou uma excelente condição de desenvolvimento, superando todas as expectativas.

Já na indústria, foi necessário adequar vários processos para produzir as 7.000 toneladas de açúcar orgânico, implementando recursos de bloqueio, segregação do caldo filtrado e inativação dos sistemas de dosagem de insumos, garantindo assim o cumprimento integral das normas que regulamentam a produção de alimentos orgânicos.

A intenção é que até 2020 o açúcar orgânico Monte Alegre seja exportado para a União Europeia, Estados Unidos e Canadá.

Fonte: Assessoria de Comunicação Adecoagro 

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