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Palestrante aponta formas de reduzir o prejuízo anual de R$ 35 bi que os nematoides causam na agricultura brasileira

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4ª Conferência Internacional Santa Clara

Análise foi feita durante primeiro dia do evento que prossegue até quarta-feira (20) em Ribeirão Preto/SP e envolverá a inauguração de uma nova fábrica da empresa, em Jaboticabal/SP 

Durante palestra proferida no Fórum Técnico da 4ª Conferência Internacional, que a Santa Clara Agrociência está promovendo esta semana, em Ribeirão Preto/SP, o professor Jaime Maia dos Santos, da UNESP de Jaboticabal fez uma série de recomendações para combater os nematóides, praga que, pelos seus cálculos, provoca perdas da ordem de R$ 35 bilhões para a agricultura brasileira. “Para se conseguir o controle eficiente dos nematoides não basta medidas isoladas, mas sim a adoção do que vem sendo denominado como Manejo Natural de Pragas, que é uma evolução do controle químico dos anos 70, do Manejo Integrado de Pragas e do uso, mais recentemente, de defensivos biológicos”, explicou o palestrante.

Para o professor, há casos em que são necessárias medidas extremas para se eliminar totalmente os nematoides de uma lavoura. “Em diversas situações em que fui chamado a dar consultoria, minha orientação era passar a grade, destruir toda a plantação e replantar uma cultura diferente na área. Além disso, é preciso utilizar sementes tratadas contra contaminação com nematoides e abusar do uso de biológicos, um recurso que veio realmente para ficar na agricultura de todo o mundo”, completou.

Outra solução apontada pelo professor da UNESP no combate ao nematoide é o uso de um fungo da soja que, segundo alguns experimentos seus, tem dado bons resultados. Além do professor Maia dos Santos, também proferiram palestras no primeiro dia do evento da Santa Clara, o professor Claudio Pagotto, da Universidade Federal de Viçosa/MG, que tratou do Impacto do Estresse no Metabolismo e Produtividade das Culturas; o professor Godofredo Cesar Vitti, da ESALQ, abordando o tem Novos Rumos da Agricultura Brasileira e Mundial; o professor Paulo Sentelhas, também da ESALQ, cujo tema foi Mudanças Climáticas e seus Impactos na Agricultura.

Ainda proferiram palestras no primeiro dia da 4ª Conferência Internacional da Santa Clara: o professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia e Administração da USP; e o professor Evandro Binotto Fagan, da UNIPAM, de Patos de Minas/MG. Após as palestras dos professores, pesquisadores e acadêmicos, diretores e técnicos da Santa Clara complementavam as informações com palestras demonstrando as soluções que a empresa possui em seu portfólio de produtos para cada um dos problemas apontados pelos palestrantes.

O evento prossegue nesta terça-feira (19) com novas palestras de acadêmicos e dirigentes da Santa Clara. A Conferência contou com as presenças dos prefeitos de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira; de Jaboticabal, José Carlos Hori; e de Cravinhos, José Carlos Carrascosa dos Santos.

Nova Fábrica 

Considerado um dos eventos mais importantes do segmento de nutrição vegetal promovidos no país, a edição deste ano terá um atrativo adicional: na quarta-feira (20), os convidados da Conferência terão a oportunidade de participar da inauguração oficial da nova fábrica que a Santa Clara construiu em Jaboticabal, interior de São Paulo. Com área total de 4.200 m2, que exigiu investimentos da ordem de R$ 7,5 milhões, a nova unidade é dotada dos equipamentos mais sofisticados existentes no mundo para processamento de insumos de nutrição e proteção vegetal.

A partir da entrada em operação da nova planta, a empresa estima ampliar sua capacidade produtiva dos atuais 2,5 milhões de kg/litros de insumos, para algo na casa dos 26,9 milhões de kg/litros por ano. Em função desse expressivo aumento previsto para a produção, o sistema de armazenamento concebido para a nova unidade teve como princípio básico a máxima eficiência nas várias etapas do processo produtivo. Na prática, isso significa que será possível armazenar uma quantia de produtos 5 vezes superior ao sistema convencional, pois o design interno da área de processamento será verticalizado, com a utilização de paletização e movimentação de cargas praticamente todo automatizado, conferindo maior racionalização, segurança e agilidade no armazenamento e na expedição dos produtos.

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