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Aviação Agrícola: lubrificação garante eficiência e segurança

Crédito: Embraer
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A lubrificação correta diminuí o intervalo de manutenção e não oferecem risco ao meio ambiente

O Brasil possui, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), cerca de 2.083 aeronaves agrícolas, a segunda maior frota do mundo, fora 240 empresas e 548 operadoras privadas. Além disso, há quem fale que essa frota é uma das melhores do mundo, utilizando modernas tecnologias que ajudam na produtividade na produção de alimentos e combate à incêndios.

Para garantir o pleno funcionamento dessas máquinas, segundo especialistas, é preciso observar um componente importante para diversas de suas partes: o lubrificante. Segundo Luiz Maldonado, CEO da Lubvap Lubrificantes Especiais, a lubrificação é essencial para manter a performance do avião, diminuindo os intervalos de manutenção e revisão geral. Outros problemas comuns são o aumento da inatividade do avião, falhas no motor e até queda da aeronave.

“A lubrificação correta é um ponto crítico para garantir a segurança e evitar que acidentes graves aconteçam. Utilizar um lubrificante errado ou de má qualidade acarreta diversas perdas, como o aumento do consumo de combustível, além do mau funcionamento das peças e perda de desempenho no voo”, explica Maldonado. 

O avião agrícola se tornou imprescindível para a produção de alimentos, fibras, biocombustível e o combate a queimadas. Somente em 2019, foram realizados mais de 1.800 lançamentos de água contra incêndios em áreas de preservação ambiental e lavouras.

“A lubrificação é feita rotineiramente e é preciso fazer um checklist a cada novo voo ou a cada 50h e 100h voadas. Neles, observamos o nível do óleo lubrificante, os pontos de articulação de pouso, os lubrificantes do motor e do rolamento das rodas”, completa Maldonado.  

Apesar de simples, os motores precisam de atenção especial, já que trabalham com altas temperaturas e rotações. O mercado de lubrificação oferece opções de alto desempenho que promove excelente estabilidade térmica e oxidativa, resistindo a deterioração e formação de depósitos nas fases líquida, vapor e espuma, como o caso dos lubrificantes especiais.

“Os produtos precisam ter aprovações aeronáuticas e oferecer eficiência no prolongamento da vida do motor, resistência à corrosão e desgaste e resistência à água, por exemplo”, finaliza o CEO.

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