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Exportações de açúcar no acumulado do ano crescem 40,4% no acumulado de 2024

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As exportações brasileiras bateram recorde no acumulado de janeiro a agosto de 2024, e chegaram a US$ 227 bilhões, o que representa o aumento de 1,1% sobre igual período de 2023, segundo dados da balança comercial apresentados nesta quinta-feira (5/5) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC), relativos ao fechamento do oitavo mês do ano.

No acumulado Janeiro/Agosto 2024, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -7,9% em Agropecuária, que somou US$ 52,76 bilhões; crescimento de 15,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 56,15 bilhões e, por fim, queda de -0,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 117,04 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas de Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (37,2%), Café não torrado (48,7%) e Algodão em bruto (185,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 9%), Minérios de cobre e seus concentrados (25,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (21,1%) na Indústria Extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (20,3%), Açúcares e melaços (40,5%) e Celulose (25,8%) na Indústria de Transformação.

A alta nas exportações de açúcares e melaços representa uma receita de US$ 12.119 milhões. Em agosto, o Brasil exportou 3,926 milhões de toneladas de açúcares e melaços, 8,2% mais do que em igual mês de 2023, quando embarcou 3,628 milhões de toneladas. Por outro lado houve uma ligeira queda na receita, de 0,9% na comparação anual, caindo de US$ 1,812 bilhão para US$ 1,796 bilhão. Com isso, o preço médio por tonelada do adoçante exportado recuou 8,4%, de US$ 499,40 para US$ 457,40.

Já as importações no período somaram US$ 173 bilhões, aumento de 6,6% sobre 2023, totalizando US$ 400 bi de corrente de comércio e US$ 54,08 bi de superávit.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-58,7%), Milho não moído, exceto milho doce (-43,1%) e Soja (-14%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-23,1%), Minérios de níquel e seus concentrados (-23,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-36,5%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-15,2%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-53,3%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-21,1%) na Indústria de Transformação.

 

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