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Usinas da Índia assinam contratos para exportar 600 mil toneladas de açúcar

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As usinas da Índia têm contratos para exportar 600 mil toneladas de açúcar no ano comercial de 2024/25, que termina em setembro, mas estão relutantes em assinar novos acordos de exportação, já que os preços locais aumentaram, disseram cinco autoridades do setor à Reuters.

O ritmo mais lento dos embarques da Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar, dará suporte aos preços globais da commodity, que estão perto do nível mais baixo em três anos.

Depois de suspender as exportações no ano passado para acalmar os preços internos, a Índia permitiu em janeiro a exportação de 1 milhão de toneladas de açúcar durante a atual temporada para ajudar as usinas a exportar os estoques excedentes.

No entanto, como os preços domésticos do açúcar se fortaleceram e devem subir ainda mais devido à menor produção e à demanda prevista para a temporada de verão, disse um negociante de uma trading global sediada em Mumbai, as exportações desaceleraram neste mês, depois de terem aumentado no mês passado.

Todas as fontes não quiseram se identificar por não estarem autorizadas a falar com a imprensa.

A expectativa é de que a produção de açúcar da Índia para o ano comercial de 2024/25 caia para 25,8 milhões de toneladas, em comparação com o consumo anual de 29 milhões de toneladas.

O consumo de bebidas frias e sorvetes aumenta na Índia durante os meses de verão, aproximadamente de meados de março a meados de junho, elevando a demanda por açúcar para adoçá-los.

As usinas despacharam cerca de 250 mil toneladas das 600 mil toneladas em contratos de exportação assinados desde janeiro, disse outro negociante de Nova Délhi.

Os preços indianos do açúcar branco de baixa qualidade estão quase US$ 20 por tonelada acima dos futuros de Londres, levando os compradores a buscarem açúcar brasileiro de melhor qualidade que está disponível pelo mesmo preço, disse outro negociante de uma trading com sede em Mumbai.

A Índia, que vende açúcar para países como Afeganistão, Bangladesh, Indonésia, Sri Lanka e Emirados Árabes Unidos, foi o segundo maior exportador do mundo durante cinco anos até 2022/23, com volumes médios de 6,8 milhões de toneladas por ano.

Apesar da atual desaceleração, as usinas poderão exportar toda a cota de 1 milhão de toneladas, disse o diretor administrativo da National Federation of Cooperative Sugar Factories Ltd, Prakash Naiknavare.

“As usinas têm tempo de sobra. Elas podem exportar açúcar sempre que encontrarem um bom preço até o final de setembro”, completou Naiknavare.
Reuters/Rajendra Jadhav

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