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Sucroenergéticas integram relação das dez maiores recuperações judiciais do agronegócio

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Usina Açucareira Ester, Grupo Safras e Usina Maringá (grupo Diné) atuam com produção de biocombustíveis

As dívidas das dez empresas do agronegócio com os maiores passivos em recuperação judicial somavam, em junho, R$ 15,7 bilhões. O número faz parte de um levantamento do escritório Diamantino Advogados Associados, especializado em agronegócio, a pedido do Broadcast Agro.

O valor é 27,6% superior aos R$ 12,3 bilhões registrados em outubro de 2024, últimos dados conhecidos. Ainda assim, mostra desaceleração, considerando a expansão de 150% observada de maio e outubro do ano passado, quando o total havia saltado de R$ 5 bilhões – conforme levantamento publicado pela Bloomberg Línea – para o patamar atual.

No topo da lista está a AgroGalaxy, com passivo de R$ 4,67 bilhões, seguida por: Grupo Patense (R$ 2,15 bilhões), Montesanto Tavares (R$ 2,13 bilhões), Grupo Safras (R$ 1,78 bilhão), Sperafico Agroindustrial (R$ 1,08 bilhão), Usina Maringá, do grupo Diné (R$ 1,02 bilhão), Elisa Agro (R$ 679,6 milhões), Usina Açucareira Ester (R$ 651,7 milhões), Grupo AFG (R$ 505 milhões) e Grupo Cella, pessoa física, com R$ 400 milhões.

A recuperação judicial é um mecanismo que permite a uma empresa negociar suas dívidas com os credores para evitar a falência. Durante o processo, a empresa fica protegida por 180 dias contra execuções judiciais, intervalo conhecido como “stay period”. Dados da Serasa Experian mostram que os pedidos de recuperação judicial no agronegócio passaram de 534 em 2023 para 1.272 em 2024.

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