Apuração realizada pela Archer Consulting, em sua primeira estimativa sobre o volume de fixação de preços dos contratos comerciais das usinas para a safra 2020/21, apurada em 31 de outubro de 2019, aponta que 3,258 milhões de t de açúcar já haviam sido fixadas.
Segundo Arnaldo Correa, diretor da Archer Consulting, na safra passada, no mesmo período, o volume de fixação tinha sido de 5,499 milhões de t de açúcar. “Se assumirmos que o Brasil deve exportar 19,5 milhões de t de açúcar na próxima safra, então 16,71% do volume de exportação da safra já estaria fixada.
O valor médio apurado das fixações é de 12,87 centavos de dólar por libra-peso, ou 52,64 centavos de real por libra-peso, sem prêmio de polarização, equivalentes a R$ 1,209 por tonelada FOB Santos (com polarização). No ano passado, no mesmo período, o valor médio das fixações era de 13,10 centavos de dólar por libra-peso (sem pol), equivalentes a R$ 1,170 por tonelada FOB Santos (com pol).
“O volume menor de fixação comparativamente aos anos anteriores, deve-se ao fato de as usinas terem postergado as fixações da safra 2019/20, adiando a decisão de fixar a 2020/21. O preço da commodity em reais por tonelada da safra 2020/21 é maior do que a safra anterior devido ao real mais fraco”, afirma Correa.
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