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Açúcar

Açúcar: clima e impostos sobre combustíveis no Brasil são pontos de atenção

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O clima do Centro-Sul do Brasil e a possibilidade de redução nos impostos de combustíveis são dois pontos de atenção para a safra de cana-de-açúcar 2022/23.

De acordo com a projeção da S&P Global Platts Analytics, as chuvas têm ficado abaixo dos níveis históricos, mas em patamar suficiente para garantir o bom desenvolvimento da cana-de-açúcar.

No Estado de São Paulo o desenvolvimento dos canaviais estava próximo do normal até o início do mês, segundo simulação do TempoCampo, mas em Estados como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, a situação continua abaixo do histórico.

Ainda de acordo com a S&P Global Platts Analytics, o crescimento da cana nos próximos dois meses pode definir o início da safra no Centro-Sul do Brasil. “Alguns grupos disseram que deveriam adiar o início da safra se o crescimento da cana for atrasado.”

A previsão de longo prazo sugere chuvas próximas ou acima da média histórica nas principais regiões produtoras de cana.

“Uma previsão meteorológica normal suporta nossa estimativa atual de moagem de cana de 555 milhões de toneladas para o CS Brasil 2022-23”, informa a companhia, acrescentando que se a menor ocorrência de chuvas persistir, pode haver um risco negativo para os números.

Impostos Combustíveis

Quanto aos impostos sobre combustíveis, a S&P Global Platts afirma que se os tributos federais para gasolina e etanol hidratado forem zerados e as mudanças forem repassadas ao longo da cadeia, os preços da gasolina na bomba podem ganhar até 8% a mais de de vantagem sobre o hidratado.

“Isso pode reduzir a demanda de etanol e, consequentemente, impactar os preços do etanol nas usinas, afetando o mix de açúcar na safra 2022/23”, afirmou a consultoria.

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