Indústria
Açúcar: contratos futuros do açúcar fecham mistos nas bolsas internacionais
Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos nas bolsas internacionais nesta segunda-feira (17). O início da sessão foi de alta em Nova York, ainda sob efeito das notícias de quebra de safra na Tailândia e outros importantes players, mas com o passar do dia os preços foram se ajustando e encerramos sem uma direção certa.
Na Ice, o açúcar bruto com vencimento outubro/20 caiu quatro pontos, negociado em 13.06 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela de março/21 fechou praticamente estável, com alta de 2 pontos, negociada em 13.62 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 3 e 6 pontos.
Segundo analistas ouvidos pela Agência Reuters, “o mercado tem sido impulsionado pela queda nas perspectivas de produção na Tailândia, Rússia e União Europeia, além da demanda acima do normal da China”.
Relatório da Green Pool mostra que “as safras menores de beterraba na UE e de cana na Tailândia continuam recebendo bastante atenção, e agora alguns também estão acordando para um evento mais forte de La Niña — que pode não ter a magnitude do de 2011 (mas isso não impedirá que comparações sejam feitas)”. Em 2011, sob efeito do La Niña, o açúcar atingiu o maior nível em 30 anos.
Os contratos do açúcar branco com maior liquidez fecharam em baixa ontem na bolsa de Londres. O vencimento outubro/20 foi negociado em US$ 379,70 a tonelada, baixa de 1,50 dólar no comparativo com a sexta-feira. Os vencimentos dezembro/20 e março/21 caíram 2,20 e 1,10 dólares, respectivamente. As demais telas subiram entre 50 cents e 2,20 dólares.
No Brasil, após três altas seguidas, o açúcar cristal, medido pelo Cepea/Esalq, da USP, voltou a cair ontem, negociado em R$ 80,85 a saca de 50 quilos, recuo de 0,71% no comparativo com a véspera.
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