A sucroenergética Bahia Bio, localizada em Lajedão (BA), anunciou que pretende aumentar a capacidade produtiva e proporcionar mais eficiência à planta industrial, que produz etanol. A companhia está investindo mais de R$ 80 milhões para modernizar a infraestrutura da usina, que contará com financiamento de R$ 39,6 milhões do Banco do Nordeste (BNB).
Adquirida em 2023 pelos sócios Adalberto Pinto e Ed Wander Pinto, perante o Banco BTG Pactual, a Bahia Bio planeja moer, na safra 2025/26, mais de 550 mil toneladas de cana. A estimativa é que gere mais de 500 empregos diretos, além de renda para os produtores rurais da região.
Segundo a empresa, a área de terra disponível para os investimentos no agronegócio ao redor da usina é suficiente para uma produção de 2 milhões de toneladas de cana. Na safra 2026/27, a previsão é moer um milhão de toneladas, produzindo 90 milhões de litros de etanol e atingindo a capacidade instalada.
“Acreditamos na geração de oportunidades com estratégias de planejamento seguro e viável. O projeto tem reverberado junto à comunidade local trazendo um novo entusiasmo para investir, criando um ciclo de desenvolvimento”, destaca Ed Wander Pinto.
Para o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, investimentos em biocombustíveis representam duas frentes muito importantes para o Banco do Nordeste no estado.
“Os financiamentos na indústria baiana estão crescendo, acompanhando o desenvolvimento da nossa economia e as iniciativas do governo federal e do estadual. É importante ressaltarmos o quão relevante é que esse crescimento se dê com sustentabilidade, não só para as empresas, como para o meio ambiente”, afirmou.