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BP Bunge combate a pragas da cana-de-açúcar com controle biológico e variedade transgênica
Grupo sucroenergético investe em alternativas para reduzir utilização de defensivos químicos em suas lavouras
A BP Bunge Bioenergia, com a finalidade de reduzir a utilização de defensivos agrícolas de base química, tem investido em pesquisa, desenvolvimento e na aquisição de alternativas para o uso de controle biológico de pragas ou de variedades de cana-de-açúcar resistentes as pragas e doenças.
Para o controle da broca da cana, a BP Bunge faz uso de controle biológico com uso da vespa Cotesia Flavipes, que é depositada em recipiente e lançada no canavial por meio de Drones. Para isso, faz um planejamento georreferenciado para maior eficiência da liberação, garantindo resultados adequados ao manejo biológico. Para o combate à cigarrinha a empresa utiliza o fungo Metarhizium Anisopliae.
Outro grande desafio é combater o Sphenophorus levis ou bicudo da cana-de-açúcar. Para enfrentar esta praga, a BP Bunge é pioneira no uso da tecnologia dos nematoides entomopatogênicos (Heterorhabditis bacteriophora) e tem tido resultados promissores.
“Sempre que possível, priorizamos as alternativas biológicas para combater as pragas que causam perdas às lavouras de cana-de-açúcar. A evolução das pesquisas tem ampliado o leque de alternativas aos tradicionais defensivos agrícolas, o que é bom para o setor e melhor para o meio ambiente”, afirma Rogério Bremm, diretor Agrícola da BP Bunge Bioenergia.
Controle da broca com variedade BT
MPB para maior sanidade dos canaviais
Outra alternativa para reduzir a ocorrência de pragas e doenças nos canaviais da BP Bunge, com menor uso de defensivos de base química, está no manejo do plantio, pelo uso de Mudas Pré-Brotadas (MPB) a partir de variedades desenvolvidas especificamente para cada uma das 11 unidades da companhia, de acordo com as características geográficas, geológicas e climáticas de cada região.
Essa produção própria tem inúmeras vantagens para garantir: a sanidade da planta, que foi produzida em um ambiente controlado; a rastreabilidade e confiança da origem do material e da produção de qualidade a partir de testes feitos no viveiro; e a tendência de crescimento mais rápido, pois, caso a muda MPB seja plantada em um regime adequado de chuvas, a evolução chega a ser 20% maior em comparação a outros métodos de plantio.