Bioenergia
Contratação de crédito rural cresce 30% no Brasil
Emitindo Cédulas de Produto Rural Eletrônicas, Bart Digital visa modernização do setor
Na safra 2019/2020, a contratação de crédito rural no Brasil cresceu 30%, chegando a R$ 225 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura. Os recursos são do Plano Safra 2019/20, de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), de aquisições de Cédulas de Produto Rural (CPRs) e de operações com agroindústrias.
Emitindo CPRs eletrônicas, a agtech Bart Digital (www.bartdigital.com.br) disponibilizou durante a pandemia a versão beta da plataforma Ativus, uma ferramenta tecnológica construída para emitir títulos agrícolas eletrônicos, realizar assinatura digital, e ainda, enviar para registro, tudo de forma digital.
A antecipação do lançamento da ferramenta contribuiu com a continuidade das operações de financiamento ao produtor rural, garantindo que os insumos chegassem ao campo na época certa, mesmo com a necessária reclusão social temporária por conta do coronavírus
Na prática, qualquer pessoa ou entidade interessada pode usufruir do sistema Ativus, no entanto, neste primeiro momento, a startup vem priorizando solicitações de produtores rurais, cooperativas e distribuidores de insumos, que têm um ciclo de formalização de garantias anterior às indústrias.
“O planejamento inicial era de, até julho, disponibilizar o Ativus apenas para alguns clientes que nos ajudariam a validar a usabilidade e o modelo de negócio. No entanto, ao refletir sobre a situação atual do país e os possíveis reflexos na próxima safra, entendemos que a plataforma pode ser uma ferramenta útil para mitigação dos efeitos da crise, já que todo o processo é feito de forma eletrônica”, explica Mariana Bonora, CEO da Bart Digital.
“O agronegócio não pode parar, ele é um importante pilar da nossa economia, e nossos alimentos percorrem o mundo”, pondera. Bonora ressalta que a empresa tem tido bons resultados na interação com os cartórios, mesmo aqueles que nunca registraram títulos eletrônicos. “Há cartórios pouco familiarizados com os registros eletrônicos, mas todos têm se mostrado abertos, então frequentemente temos a oportunidade de trocar experiências e encontrar novas soluções.
Essas entidades também têm total liberdade para nos acionarem, e assim pensarmos em conjunto como otimizar as relações rurais”, detalha a fundadora da agtech.
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