Em Londres, o açúcar branco também fechou cotado em alta em todos os lotes. Na tela dezembro/20 a commodity foi negociada em US$ 376,50 a tonelada, 2,30 dólares a mais do que a véspera. Já o vencimento março/21 subiu 2,50 dólares, comercializado também a US$ 376,50 a tonelada. As demais telas subiram entre 80 centos e 2,30 dólares.
Para Arnaldo Luiz Corrêa, diretor da Archer Consulting, “o dólar se valorizou em relação ao real em mais de 5% na semana, encerrando cotado a R$ 5,5600. Com isso, abre espaço para a elevação do preço da gasolina e consequentemente melhora o preço do etanol eventualmente estreitando a arbitragem com o açúcar. No entanto, pelo fechamento do etanol B3 (antiga BM&F) o hidratado negocia aproximadamente a 200 pontos de desconto em relação ao açúcar em NY”.
Consumo em baixa
Devido a pandemia de coronavírus o consumo global de açúcar, segundo analistas da S&P Global Platts, deve diminuir em 2,5 milhões de toneladas na temporada 2019/20. Mesmo com a queda, a Platts estima que os preços avancem para cerca de 14,5 centavos de dólar por libra-peso no ano que vem.
Mercado doméstico
No mercado interno o açúcar encerrou a última sexta-feira em alta pelo indicador Cepea/Esalq, da USP, cotado em R$ 88,03 a saca de 50 quilos do tipo cristal, valorização de 0,51% no comparativo com a véspera. No mês o indicador já acumula alta de 3,41%.