Açúcar
Decisão da Índia sobre volta das exportações de açúcar está distante, diz autoridade
O governo da Índia não está pronto para tomar uma decisão sobre a permissão ou não das exportações de açúcar este ano e precisará de vários meses para avaliar a questão, disse uma autoridade do governo nesta quarta-feira, 8.
A Índia, o segundo maior produtor de açúcar do mundo depois do Brasil, proibiu as exportações de açúcar desde junho de 2022 com o objetivo de garantir a oferta para o consumo local, bem como para desviar parte da sacarose para a produção de etanol.
“Ainda é cedo”, disse o secretário de alimentos e distribuição pública da Índia, Sanjeev Chopra, a repórteres à margem da Conferência de Açúcar Citi ISO Datagro, em Nova York.
Ele afirmou que era improvável que as exportações de açúcar fossem retomadas antes que o governo tivesse garantias de que haveria açúcar suficiente para satisfazer a demanda local, além de estoques para pelo menos dois meses e meio, e sacarose suficiente para desviar para o programa de etanol.
Chopra disse que o governo considerava a produção de etanol como uma prioridade clara em relação à retomada das exportações de açúcar.
A Isma, órgão do setor açucareiro da Índia, solicitou recentemente ao governo que permitisse a exportação de 2 milhões de toneladas.
Ainda não houve resposta, disse o diretor geral da Isma, Deepak Ballani, que também estava presente na conferência.
Ballani afirmou que a Índia teria 9 milhões de toneladas de açúcar em mãos no final da atual temporada em setembro, após o desvio para a produção de etanol – o suficiente para o consumo local e para as exportações. “As exportações dariam mais liquidez aos usineiros”, disse ele.
Com informações da
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