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Edição 184

DROPES

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Dedini anuncia hibernação de unidade e aprova recuperação judicial

A Dedini divulgou, no início de setembro, por meio de nota, que dentro do seu plano de otimização da capacidade instalada, colocará em hibernação a planta da cidade de Sertãozinho, SP. Todos os funcionários serão demitidos, mas a empresa ainda não confirmou qual o número. Segundo a Dedini, a medida foi tomada em um momento em que é necessário reduzir custos, centralizar atividades e buscar ter equilíbrio nos custos e despesas. “A hibernação da unidade em nada afetará a operação das demais fábricas e esperamos que em breve possamos retomar em regime normal as atividades de Sertãozinho, visando atender a uma reação do mercado com novos investimentos”, informou.

Além disso, a Dedini informou que 97% dos credores presentes em assembleia, realizada na segunda quinzena de setembro, aprovaram o plano de recuperação judicial da companhia. A aprovação será encaminhada ao juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível de Piracicaba, SP, para homologação. A proposta básica do plano de recuperação judicial da companhia é pagar integralmente, já no primeiro ano, os créditos trabalhistas de R$ 36,56 milhões. Também no primeiro ano, e com valor integral, seriam pagas as rescisões trabalhistas extra concursais, estimadas em cerca de R$ 20 milhões.

Dívida do setor de cana diminuiu 8,6%

A depreciação do dólar ante o real permitiu ao setor sucroenergético reduzir o endividamento. Cálculos da Archer Consulting mostram que do início da safra 2016/17 até agosto, a dívida acumulada pela indústria sucroalcooleira diminuiu 8,6%, de R$ 92,88 bilhões para R$ 84,85 bilhões, ao passo que a moeda norte-americana cedeu 9,4%, para R$ 3,25. Da dívida total do setor, 34,7% seriam em dólar.

Pela previsão da Archer, o Centro-Sul processaria 618,5 milhões de t da matéria-prima nesta safra, que vai até 31 de março do ano que vem. Estes números, entretanto, poderão se caminhar para 605 milhões de t por conta das adversidades climáticas dos últimos meses, incluindo chuvas em excesso e geadas. O corte previsto pela consultoria vai em linha com o observado no mercado, que calculou que a temporada 2016/17 caminha para ser 1,4% menor que 2015/16. Na média, a expectativa é de um processamento de cana na casa de 609 milhões de t, abaixo das 621 milhões de t inicialmente previstas e também 1,4% inferior às 617 milhões de t do ciclo anterior.

Uso de lona em caminhão de cana será obrigatório em 2017

O uso de lona em caminhões de transporte de cana-de-açúcar será obrigatório a partir do dia 1º de junho de 2017, segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no “Diário Oficial da União”. Em 2014, o conselho havia publicado uma resolução que liberava até o 1º de setembro de 2016 os caminhões canavieiros do uso obrigatório de lonas no transporte de cana de-açúcar em vias públicas. A cobertura com lonas de todas as cargas de sólidos a granel é obrigatória desde 28 junho de 2013 e foi determinada pela resolução 441, também do Contran.

MG: Isinas de etanol desativadas devem voltar a funcionar

Duas usinas, uma de Capinópolis e outra localizada a 20 km de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, poderão voltar a funcionar anos após desativarem as atividades. Depois de concluído o processo de falência, a Justiça determinou a venda de ambas empresas. Com o fim da batalha jurídica, as unidades já podem ser reativadas após quase quatro anos fechadas. Também já existem grupos empresariais interessados em reativar as usinas. O processo de falência das empresas foi conduzido pela Justiça do Estado de Alagoas. Pelo menos três grupos empresariais, um deles da Espanha, já demonstraram interesse em reativar as unidades.

De acordo com Alan Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Capinópolis, quase mil pessoas perderam o emprego na cidade e a falência das usinas causou grandes impactos na economia local. Com a venda das empresas, ex-funcionários e produtores rurais esperam receber os acertos trabalhistas e os pagamentos atrasados. Mas a maior expectativa é a geração de renda e trabalho em toda a região.

ANDRÉ ROCHA MOSTRA POTENCIAL DO SETOR SUCROENERGÉTICO NA ÁSIA

O presidente-executivo do Sifaeg/Sifaçúcar e do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, participou da comitiva da Missão Governamental e Empresarial à Ásia, comandada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi. No roteiro estiveram a Tailândia, Myanmar, Vietnã, Malásia e Índia. O objetivo foi apresentar a empresários e investidores as oportunidades de parceria comercial e investimento no agronegócio brasileiro.

Durante a viagem, Rocha fez uma apresentação em Hanói, no Vietnã, onde ressaltou os números da safra brasileira de cana-de-açúcar, que colocam o Brasil como primeiro produtor e exportador mundial de açúcar e segundo maior produtor e exportador de etanol. Ele abordou ainda a possibilidade de cooperação técnica daquele país com o Brasil no que se refere a variedades de cana, colhedoras e tecnologias para produção de energia a partir do bagaço da cana e do etanol.

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