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El Niño têm 95% de chance de continuar entre janeiro e março de 2024, diz centro dos EUA

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Há mais de 95% de chance de que o padrão climático El Niño continue durante o inverno do Hemisfério Norte, de janeiro a março de 2024, trazendo condições mais extremas, disse um centro de meteorologista do governo norte-americano nesta quinta-feira, 14.

“Em agosto, as temperaturas da superfície do mar estavam acima da média em todo o oceano Pacífico equatorial, com fortalecimento no Pacífico central e centro-leste”, disse o Centro de Previsão Climática (CPC).

O El Niño é um aquecimento das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico central e oriental que pode provocar fenômenos climáticos extremos, desde incêndios florestais até ciclones tropicais e secas prolongadas.

O fenômeno natural já está provocando calamidades em todo o mundo, e os riscos são maiores para os mercados emergentes, mais expostos a oscilações nos preços dos alimentos e da energia.

“À medida que o El Niño se fortalece, há uma boa probabilidade de que tenha um impacto na próxima estação de crescimento das áreas de produção agrícola do Hemisfério Sul”, disse o meteorologista Chris Hyde, da empresa de tecnologia espacial Maxar.

“Isso inclui as colheitas na África do Sul, no sudeste asiático, na Austrália e no Brasil, onde o clima é normalmente mais seco e mais quente do que o normal”, completa.

Na terça-feira, 12, o departamento de meteorologia da Austrália disse que os indicadores do El Niño haviam se fortalecido e que o evento climático provavelmente se desenvolverá entre setembro e novembro, trazendo condições mais quentes e secas para a Austrália.

“Apesar da amplitude média do conjunto ser praticamente a mesma do mês passado, o horizonte de previsão mais curto significa que as chances de pelo menos um El Niño ‘forte’ aumentaram para 71%”, disse o CPC.

Em julho, a Organização Meteorológica Mundial alertou que as temperaturas devem subir ainda mais em grande parte do mundo depois que o El Niño surgiu no Pacífico tropical pela primeira vez em sete anos.

O fenômeno também ameaça os suprimentos globais de arroz, em meio à proibição de embarques de uma variedade crucial do alimento básico do principal exportador, a Índia, além de outras commodities, como café, óleo de palma, açúcar, trigo e cacau do sudeste da Ásia, Austrália e África.

Reuters/Brijesh Patel, Seher Dareen e Rahul Paswan

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