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Etanol: volta da demanda junto a Cide serão positivos

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Etanol

Por Natália Cherubin

Depois da queda da demanda e do preço do etanol hidratado, que em abril caiu 14,4% na bomba em São Paulo, o retorno da circulação de pessoas a partir da próxima semana – caso o relaxamento do isolamento aconteça – poderá aquecer não só a demanda pelo biocombustível como também ajudar nas cotações, que também podem ser melhoradas caso o governo anuncie o aumento da Cide sobre a gasolina.

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De acordo com o relatório divulgado pelo Itaú BBA ontem, 6, a queda do valor registrado em abril foi ocasionada pelo aumento de oferta das usinas que precisavam vender o combustível para realizar suas obrigações, e pela redução aproximada de 50% da circulação de pessoas e automóveis.

Ao longo das próximas semanas, o banco prevê que o acordo OPEP+ poderá testar o balanço global do petróleo, e há rumores sendo ventilados no mercado de que podem haver maiores cortes de produção, dado o cenário de elevados estoques mundiais. Além disso, os preços atuais estão próximos do breakeven nos principais países produtores.

Demanda caiu 15,8%, mas pode retornar

A ANP divulgou os resultados das vendas de combustíveis das distribuidoras no mês de março e mostrou que a comercialização do etanol hidratado caiu 15,8%, ou seja, 1,5 milhões de m3, frente ao mesmo período do ano passado.

Analistas do Itaú BBA esperam, no entanto, que a demanda de combustíveis do maior estado consumidor, São Paulo, poderá começar a se restabelecer, caso haja um aumento gradual da circulação de pessoas a partir do dia 10 de maio.

“Caso isso ocorra, a demanda por etanol poderá melhorar e ajudar as cotações. O valor do etanol também poderá ser influenciado positivamente se houver aumentos de tributos sobre a gasolina”, afirma o banco em análise.

Além disso, de acordo com os analistas do banco, o valor atual da gasolina A na refinaria parece estar abaixo do estimado pela paridade de importação do combustível.

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