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Etanol de milho pode atingir emissões líquidas de carbono zero bem antes de 2050, diz estudo

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O etanol  de milho pode reduzir para zero as emissões líquidas de carbono bem antes de 2050. Isso é o que afirma um novo relatório que mostra que tecnologias e práticas novas e emergentes podem ajudar a indústria a alcançar esse objetivo antes de meados do século.

De acordo com Geoff Cooper, CEO da RFA (em inglês, Renewable Fuels Association), no verão passado, as empresas membros da RFA adotaram uma visão ousada de alcançar uma pegada líquida de carbono zero para o etanol até 2050 ou antes.

“Este novo estudo mostra que, com a política certa e investimentos, podemos atingir esse objetivo antes de 2050 e podemos até produzir etanol com carbono negativo em meados do século”, disse o presidente e CEO da RFA.

Ainda de acordo com ele, a indústria do etanol já está na metade do caminho para emissões líquidas zero, já que o etanol de milho de hoje reduz as emissões de GEE em cerca de 50% em comparação com a gasolina. “Este estudo fornece o roteiro para completar a segunda metade de nossa jornada para a neutralidade de carbono”, adiciona.

O novo relatório chamado de Pathways to Net-Zero Ethanol: Scenarios for Ethanol Producers to Achieve Carbon Neutrality by 2050, foi preparado pelo especialista em análise de ciclo de vida Isaac Emery, Ph.D., da Informed Sustainability Consulting LLC

“Ao pesquisar mais de duas dúzias de ações potenciais de redução de emissões em toda a cadeia de fornecimento de etanol de milho e priorizá-las por viabilidade técnica, escala de redução de emissões e custo, o estudo apresenta uma série de caminhos para o etanol de milho líquido zero CI [intensidade de carbono] por 2050”, afirma Emery.

Ainda de acordo com ele, as previsões atualizadas de emissões do ciclo de vida do etanol de milho de 2020 a 2050 mostram que a indústria pode obter etanol de CI líquido negativo adotando tecnologias de curto prazo e expandindo as melhores práticas no cultivo de milho.

Ações para redução de emissões

O relatório identificou várias ações que constituiriam um “caminho central” para emissões líquidas zero como uso de energia renovável pelos produtores de milho e etanol; adoção expandida da fermentação da fibra do grão de milho em moinhos secos; melhorias de eficiência em toda a indústria e rendimentos de etanol “melhores do que o usual”;
Captura e sequestro de carbono por usinas de etanol; e expansão da lavoura de conservação e outras práticas de baixo carbono pelos produtores de milho.

Ao todo, o estudo identifica cinco caminhos distintos para o etanol de milho líquido zero até 2050 com base em um conjunto de 28 ações de redução de emissões que foram consideradas. O roteiro foi apresentado e discutido por Emery na Conferência Nacional de Etanol.

O novo relatório, Pathways to Net-Zero Ethanol: Scenarios for Ethanol Producers to Achieve Carbon Neutrality by 2050 pode ser acessado aqui, em inglês.

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