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Preços do açúcar caem devido a dúvidas sobre o crescimento econômico global
Os fatores de baixa para o açúcar incluíram preços do petróleo bruto acentuadamente mais baixos e preocupações sobre as perspectivas econômicas globais. O contrato do açúcar bruto com vencimento em outubro caiu 0,14 centavo de dólar, ou 0,8%, indo a 18,16 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido uma mínima de sete semanas em 18,08 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato do açúcar branco com vencimento em outubro caiu 1,4%, para US$ 525,70 por tonelada.
Os preços mais baixos do petróleo bruto reduziram os preços do etanol e encorajaram os produtores brasileiros a moer mais açúcar, de acordo com análise da Barchart. O relatório de ontem,23, sobre vendas nos EUA, de junho mostram que a queda de 5,4%, para 3,89 milhões, foi mais fraca do que as expectativas do mercado, que eram de 3,2%, para 3,98 milhões.
Os preços do açúcar continuam a ser prejudicados pelas projeções de um excedente mundial de açúcar. Segundo a Covrig Analytics, o mercado global de açúcar em 2024/25 tenha um excedente de 182 mil toneladas contra a sua estimativa anterior de um défice de 2,6 milhões de t.
A produção robusta de açúcar no Brasil, o maior produtor mundial, também segue negativa para os preços do açúcar. A produção de açúcar do Brasil para a safra 2024/25 até junho aumentou 15,7%, para 14,2 milhões de t. Além disso, a porcentagem da safra 2024/25 de cana-de-açúcar do Brasil esmagada para produção de açúcar aumentou para 48,72%, de 47,69% no ano passado.
Entretanto, de acordo com análise da Hedgepoint, a produção de açúcar do Brasil em 2024/25 (abril a março) foi revisada para baixo em 300 mil toneladas na segunda-feira, 22, devido à alocação de cana menor do que o esperado para produzir açúcar e à baixa qualidade da cana.