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Preços do açúcar fecham mistos nas bolsas internacionais; médio prazo é positivo

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Após duas temporadas consecutivas de superávit mundial de açúcar, a safra 2019/20 pode registrar déficit.

Os preços do açúcar iniciaram a semana mistos nas principais bolsas internacionais que operam a commodity (Nova York e Londres). A nova queda, nos primeiros lotes, consolida os preços abaixo da recente máxima atingida há cerca de 10 dias, mas os fundamentos apontam para um viés positivo no médio prazo, devido a diversos fatores como a queda na produção em diferentes países, a ameaça de efeitos do El Niña, dentre outros.

Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE, em Nova York, fecharam ontem cotados em 12,71 centavos de dólar por libra-peso, no vencimento outubro/20, queda de 12 pontos no comparativo com os preços de sexta-feira (21). Já os contratos para março/21 encerraram em 13,66 cts/lb, recuo de 6 pontos. Os lotes para maio/21 caíram 2 pontos. Os demais vencimentos subiram entre 3 e 8 pontos.

Segundo a Reuters, “operadores disseram que o mercado sofreu um revés de curto prazo após o movimento de alta que o levou a uma máxima de cinco meses neste mês, mas que os fundamentos têm se tornado fatores de apoio. Operadores têm se mantido atentos à possibilidade do desenvolvimento de padrões climáticos do La Niña, que poderiam durar até o inverno de 2020/21 (no Hemisfério Norte)”.

Ainda segundo a Reuters, a consultoria Green Pool afirmou que o La Niña poderia desencadear tempo seco no segundo semestre no sul do Brasil, Argentina, extremo sul da Índia e nas áreas de cultivo do norte do México. “O fenômeno climático também geraria condições mais úmidas que o normal no Norte-Nordeste brasileiro, Austrália, Indonésia e Filipinas, além de maiores riscos de geadas na China”, trouxe a agência de notícias.

Em Londres o açúcar branco também fechou misto com queda nos quatro primeiros lotes, estabilidade nos lotes para agosto/21 e alta nos demais vencimentos. Os contratos futuros para outubro/20 foram comercializados em US$ 367,90 a tonelada, recuo de 2,70 dólares no comparativo com a véspera. Já o vencimento dezembro/20 desvalorizou 1,70 dólar, com negócios em US$ 371,50 a tonelada.

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