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Indústria

Preços do açúcar recuam nas bolsas internacionais

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Açúcar: até final de abril 19,2 milhões de t já estavam fixadas

Os contratos futuros do açúcar recuaram nessa terça-feira (20) nas bolsas internacionais, após atingir a máxima de 7 meses e meio na véspera. Em Nova York, na ICE Futures, os lotes para março/21 foram comercializados em 14.54 centavos de dólar por libra-peso, queda de 18 pontos.

O vencimento para maio/20 foi firmado em 13.89 cents/lb, recuo de 12 pontos. Os contratos para julho/21 e outubro/21 desvalorizaram, 6 e 3 pontos, respectivamente. Já os lotes para março/22 e outubro/22 subiram 2 e 3 pontos, respectivamente.

De acordo com a Reuters, corretores disseram que a ampla posição comprada mantida por fundos, de cerca de 200 mil contratos, deixa o mercado suscetível a correções para baixo.

“Há, no entanto, preocupações de que as ofertas possam ficar apertadas no início do ano que vem, com o período de entressafra no Brasil e a possibilidade de exportações limitadas da Índia, caso a política de subsídios do país seja adiada ou derrubada”, publicou a agência.

Em Londres, todos os lotes do açúcar branco recuaram. Os contratos com vencimento para dezembro/20 caíram 6,40 dólares e foram firmados em US$ 396,80 a tonelada. Os lotes para março/21 foram fixados em US$ 397,10 a tonelada, recuo de 4,20 dólares. Os demais vencimentos desvalorizaram entre 2 e 4,20 dólares.

Nessa terça-feira, em São Paulo, a saca de 50 kg de açúcar cristal fechou em R$ 94,52, alta de 1,97% perante a véspera. De acordo com o Cepea, os preços do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot nacional, sustentados pela baixa oferta.

A menor disponibilidade doméstica se deve às exportações aquecidas, que, por sua vez, têm sido favorecidas pelos preços externos e dólar em patamares elevados.

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