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Mercado

Preços do açúcar rompem a barreira dos 14 cts/lb na ICE de Nova York

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Após duas temporadas consecutivas de superávit mundial de açúcar, a safra 2019/20 pode registrar déficit.

Os preços do açúcar fecharam em alta na maior parte dos lotes vendidos na ICE de Nova York nesta quarta-feira (7) e romperam a barreira dos 14 centavos de dólar por libra/peso pela primeira vez desde março.

Nem mesmo o nervosismo do mercado financeiro freou a alta. Dentre os fatores que estão dando sustentação a esta alta estão os problemas climáticos (seca) na principal região produtora do Brasil, o maior produtor mundial da commodity. Problemas com o clima na Tailândia e Rússia também sustentaram os preços acima dos 14 cents, bem como uma possível segunda onda de Covid-19 na Europa.

No vencimento março/21 o açúcar bruto foi negociado nesta quarta-feira em 14.14 cts/lb, alta de 26 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela para maio/21 foi negociada em 13.73 cts/lb, alta de 18 pontos. As telas para julho e outubro de 2021 e março/22 subiram, respectivamente, 12, 7 e 3 pontos. Já os demais contratos recuaram entre 3 e 10 pontos.

Matéria da Reuters destaca nota da consultoria Agritel que destacou que “o Brasil tem enfrentado uma seca severa há meses. O nível de chuvas no mês que vem vai se tornar um fator essencial para o rumo dos preços”. O mesmo texto cita um corretor nos Estados Unidos que disse que “há suporte das compras contínuas por fundos, à medida que especuladores ampliam uma já volumosa posição comprada”.

Londres

O açúcar branco negociado em Londres subiu em todos os lotes nesta quarta. O vencimento dezembro/20 fechou cotado em US$ 384,10 a tonelada, alta de 5,20 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela para março/21 foi comercializada em US$ 385,60 a tonelada, valorização de 5,70 dólares. Os demais contratos subiram entre 1,70 e 4,80 dólares.

Mercado doméstico

O mercado interno medido pelo Cepea/Esalq, da USP permaneceu em alta acima dos 90 reais a saca do tipo cristal, depois de ultrapassar esse teto, o que não ocorria desde dezembro de 2016. Ontem a saca de 50 quilos do cristal foi negociada em R$ 90,24, contra R$ 90,15 do dia anterior, pequena variação positiva de 0,10% no comparativo entre as datas.

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