Os preços do açúcar se recuperaram na quinta-feira das perdas iniciais e registraram ganhos moderados, à medida que a cobertura a descoberto emergia de sinais de menor produção de açúcar no Brasil.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em julho subiu 0,1 centavo de dólar, ou 0,6%, para 17 centavos de dólar por libra-peso, recuperando-se de uma mínima de quase quatro anos, de 16,81 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo de açúcar branco ganhou 0,5%, indo a US$ 473,60 por tonelada.
A Unica informou na quinta-feira que a produção de açúcar Centro-Sul do Brasil em 2025/26 na primeira quinzena de maio caiu 6,8%, para 2,408 milhões de t e que a produção acumulada de açúcar Centro-Sul do Brasil em 2025/26 até meados de maio caiu 22,7%, para 3,989 milhões de t. Os analistas consultados pela S&P Global Commodity Insights tinham uma estimativa média para a produção de açúcar de 2,29 milhões de toneladas. Entretanto, a chegada de chuvas ao Brasil pode atrapalhar a colheita, disseram os negociantes.
Os preços do açúcar também são prejudicados pelas perspectivas de chuvas abundantes na Índia, o que poderá levar a uma colheita abundante de açúcar. Em 15 de abril, o Ministério de Ciências da Terra da Índia projetou monções acima do normal este ano, com precipitação total prevista em 105% da média de longo prazo. A temporada de monções na Índia vai de junho a setembro.