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Presença feminina nas usinas de cana-de-açúcar ainda é pequena

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A participação feminina no setor sucroenergético brasileiro ainda é bem pequena. Dados da Única apontam que 10% dos cargos são ocupados por mulheres, a grande maioria no setor administrativo. Nesse sentido, dar espaço para que desempenhem funções na indústria e no campo ainda é um desafio para as usinas.

Em Catanduva (SP), uma usina tem investido cada vez mais em capacitação de mão de obra feminina. Entre as estratégias estão o investimento em cursos e a criação de um comitê de diversidade de gêneros, que põe em prática ideias para ampliar oportunidades às mulheres.

Durante entrevista ao programa “Globo Rural”, da TV Globo, a instrumentista industrial Gisele Alves da Silva Campana contou que é a única mulher em uma equipe de 10 funcionários. Ela realiza a manutenção de todas as peças automatizadas da usina, além de consertar e calibrar as máquinas.

O conhecimento em elétrica foi a porta de entrada para que ela conseguisse uma oportunidade no setor de automação. Embora ainda em minoria, as mulheres estão presentes em todos os setores da usina. É o caso de Silvana Gardiano Vargas, que realizou o sonho de criança de se tornar motorista de caminhão.

No local, ela faz o trabalho de bate-volta, engata as carregas que chegam do campo carregadas de cana e leva para a moenda. Quando precisa pegar estrada para buscar a colheita nas propriedades, ela também vai.

A tratorista Rosimara Pacheco nunca acreditou na história de que existem serviços existentes apenas para homens. Ela estava desempregada quando decidiu se inscrever para uma vaga de tratorista em uma usina de Olímpia (SP).

Hoje, quase 11% do quadro da usina são compostos por mulheres, mas a ideia é que este percentual possa aumentar cada vez mais, para que elas conquistem cada vez mais espaço e reconhecimento em funções que, até hoje, são dominadas pelos homens.

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