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Queda no diesel pode reduzir em até 5% os custos do CTT

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A redução do preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 4,6% vai impactar positivamente os custos de produção do setor canavieiro.

Segundo Haroldo Torres, economista e membro do Conselho do Pecege, a redução no preço do diesel anunciada pela Petrobras tem impacto direto e positivo nos custos de produção do setor sucroalcooleiro.

“O diesel representa uma fatia relevante do custo agrícola, especialmente nas operações de colheita mecanizada e transporte da cana até as usinas.”

No curto prazo (safra 2025/26), esse alívio no custo do combustível pode reduzir em até 5% os custos do CTT (corte, transbordo e transporte), melhorando a margem operacional das usinas e fornecedores de cana.

“Menor custo logístico significa maior margem, mais investimento e mais produtividade — sem necessidade de subsídios. No geral, é uma boa notícia para o setor”, explica Torres.

É a segunda vez no ano que a Petrobrás altera os preços do diesel. Em 1º de fevereiro, a companhia havia elevado o preço do combustível fóssil em 6%.

O ajuste ocorre após os preços da companhia ficarem grande parte de março acima do preço de paridade de importação (PPI), segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Em boletim publicado na segunda-feira, 31, a Abicom disse que os preços da Petrobras estavam em média 2% acima do chamado PPI no fechamento de sexta-feira e apontou que o indicador acumulava redução de R$0,45 por litro desde o último reajuste nos preços da Petrobras.

O repasse do corte do preço da Petrobras aos consumidores finais nos postos, porém, não é imediato e depende de uma série de fatores, incluindo cobrança de impostos, mistura de biodiesel e margens de lucro da distribuição e da revenda.

Além disso, o mercado brasileiro também é suprido por algumas poucas refinarias privadas e por importações.

Para a gasolina, a Petrobras decidiu manter estáveis seus preços de venda às distribuidoras. Chambriard afirmou que, por enquanto, a empresa não fala em mudança para a gasolina.

Natália Cherubin para RPAnews
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