Home Últimas Notícias Raízen venderá pacote de usinas solares e hidrelétricas, em operação de cerca de R$ 1 bi
Últimas NotíciasUsinas

Raízen venderá pacote de usinas solares e hidrelétricas, em operação de cerca de R$ 1 bi

Compartilhar

Venda desses ativos de renováveis – que fazem parte da divisão Raízen Power, não considerados estratégicos ao grupo – pode dar fôlego à companhia, que tem buscado reduzir seu endividamento

A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, tem um pacote de cerca de R$ 1 bilhão em usinas de geração distribuída (energia renovável de pequeno porte) que deverá ser colocado à venda nos próximos meses, conforme apurou o Valor. A companhia já negociou, ao longo deste ano, cerca de R$ 1 bilhão de ativos desse porte, mas os recursos ainda não entraram no caixa.

Também foi colocada à venda a usina de açúcar e etanol Leme, que pertencia à Biosev, e que foi comprada pela Raízen.

A venda desses ativos de renováveis – que fazem parte da divisão Raízen Power, não considerados estratégicos ao grupo – pode dar fôlego à companhia, que tem buscado reduzir seu endividamento. Nesse pacote, estão usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás.

Uma fonte a par do assunto afirmou à reportagem que a Raízen nunca teve a intenção de ficar com esses ativos — o objetivo é focar no serviço a clientes e na captação de novos consumidores. A ideia é contratar energia renovável por meio do portfólio de parceiros que operam as usinas para ofertar aos clientes.

Neste ano, a companhia vendeu um pacote de 40 unidades de geração solar para a Brasol, investida de um fundo da BlackRock e da Siemens, que levou 40 usinas de geração solar distribuída. A operação envolveu projetos já operacionais localizados em São Paulo, somando um portfólio com capacidade total estimada de 157 MW, conforme noticiou o Pipeline, site de negócios do Valor.

A companhia não divulgou, à época, o valor da transação, mas, em abril deste ano, a Raízen também já havia anunciado a venda de 31 usinas solares para a Élis Energia, empresa controlada pelo fundo do Pátria Investimentos, por R$ 700 milhões.

A negociação de ativos da Raízen faz sentido nesse momento que a empresa busca desalavancagem.

Maior produtora de açúcar e etanol do país, a unidade produtora não está apta a produzir etanol de segunda geração — foco do grupo. Por isso, a unidade não está entre as usinas estratégicas.

Procurada, a Raízen não comenta o assunto.

Com informações do Globo Rural / Mônica Scaramuzzo
Compartilhar
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

Polícia suspeita que etanol batizado com metanol foi usado em bebidas adulteradas

Segundo delegado do DPPC, porcentagem alta de metanol em amostras, de até...

Últimas Notícias

Tereos vai investir para irrigar 20% de seus canaviais e deixa de lado aposta no biogás

Objetivo é ter um seguro contra a escassez de chuvas que tem...

Setor sucroenergético seleção natural
Últimas Notícias

Com açúcar em baixa, usinas de cana “viram a chave” para o etanol

Embora faltem dois meses para o fim da moagem da safra, agentes...

Últimas Notícias

Biometano: produção deve triplicar até 2027, segundo a Copersucar

Um estudo da Copersucar aponta que o Brasil vive um ponto de...