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Safra 2022/23: moagem de cana-de-açúcar chega as 405,82 milhões de t

Colheita cana-de-açúcar (Foto/Ilustração)
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A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de setembro na região Centro-Sul atingiu 39,49 milhões de toneladas, registrando aumento de 2,51% em relação à quantidade registrada em igual período do ano passado, quando foram processadas 38,52 milhões de toneladas. No acumulado da safra, de acordo com dados da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), a moagem totalizou 405,82 milhões de toneladas ante 431,99 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2021 – queda de 6,06%.

Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, a moagem segue avançando em relação àquela registrada na safra 2021/2022. A despeito da queda observada nos valores acumulados, o atual ciclo agrícola deverá ter duração mais longínqua graças ao melhor desenvolvimento da lavoura.

“Com isso, é esperado que um maior número de usinas permaneça em operação durante os meses de novembro e dezembro, ao contrário do que ocorreu no ano de 2021”, disse.

Até o dia 16 de setembro, 252 unidades estavam em operação no Centro-Sul frente às 253 na safra 2021/2022. Na primeira quinzena de setembro, quatro unidades produtoras encerram a moagem de cana-de-açúcar do atual ciclo.

A qualidade da matéria-prima colhida na primeira quinzena de setembro, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, aumentou em 2,20% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, registrando 158,52 kg de ATR por tonelada colhida. No acumulado da safra, ainda se observa uma queda de 1,17%, com o indicador marcando 139,99 kg de ATR por tonelada.

Produção de açúcar e etanol caem no acumulado da safra

A produção de açúcar na primeira metade de setembro totalizou 2,86 milhões de toneladas (+12,16%). No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 24,63 milhões de toneladas, frente às 26,89 milhões de toneladas do ciclo anterior (-8,38%).

Na primeira quinzena de setembro, 2,12 bilhões de litros (2,04%) de etanol foram fabricados. Do volume total produzido, o hidratado alcançou 1,21 bilhão de litros (1,90%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 902,83 milhões de litros (2,24%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação de etanol atingiu 20,06 bilhões de litros (-3,67%), dos quais 12,18 bilhões consistem em etanol hidratado (-4,61%) e 7,88 bilhões em anidro (-2,16%).

Do total de biocombustível fabricado, a produção a partir do milho na segunda quinzena de agosto registrou 212,33 milhões de litros, contra 145,79 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 – avanço de 45,64%. No acumulado desde o início da safra, a produção atingiu 1,90 bilhão de litros – avanço de 28,22% na comparação com igual período do ano passado.

Rodrigues destaca que “o avanço da moagem, em concomitância com a melhora da qualidade da matéria-prima e a preeminente produção de etanol de milho, possibilitou um avanço robusto da produção de etanol e açúcar”.

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