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Indústria

Setor sucroenergético vai investir R$ 6 bi em Minas Gerais

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Segundo a Siamig, entidade que representa o setor, aportes serão aplicados nos próximos oito anos para aumentar a produção e a produtividade da cana e na geração de energia elétrica (bioeletricidade) e biogás.

Os produtores do setor sucroenergético de Minas Gerais anunciaram ontem que planejam investimentos de cerca de R$ 6 bilhões no aumento da produção e produtividade da cana, geração de energia elétrica (bioeletricidade) e biogás. O anúncio foi feito pelo presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, em reunião ontem com o governador do Estado, Romeu Zema.

Mário Campos fez uma apresentação mostrando o potencial de produção de cana do setor no Estado, com a expectativa de chegar nos próximos oito anos a 95 milhões de toneladas, frente a atual safra 2021/2022 de 64,8 milhões de toneladas (que sofreu com a seca e a geada neste ano), quando a previsão inicial era de 72,3 milhões de toneladas.

Segundo a Siamig, este aumento da cana se reverterá numa produção maior de etanol (álcool) e açúcar e, principalmente, na geração de 6 milhões de MWh de energia elétrica e mais 58 mil empregos diretos e indiretos, no período, frente aos 167 mil atuais.

Mário Campos informou que o setor investe todo ano cerca de R$ 5 bilhões na manutenção das usinas, e no Protocolo de Infraestrutura, assinado com o governo do Estado, já foram realizados R$ 70 milhões de investimentos com a estimativa de mais R$ 87 milhões de inversões.

O setor fez dois pedidos ao governador, o primeiro foi para que haja uma atenção maior da Cemig para que os novos projetos de bioeletricidade se viabilizem, além de não deixar faltar energia para os projetos de irrigação. Pediu também isonomia da energia elétrica da cana em relação a solar- fotovoltaica e incentivos para o biogás.

Durante o encontro, segundo informou a Siamig, o governador Romeu Zema disse que a Cemig a partir do ano que vem vai voltar a investir no Estado com ampliação das linhas de transmissão e distribuição e acredita que isso terá uma solução a médio prazo. Quanto à infraestrutura ressaltou que o DER-MG está numa curva de aprendizagem para atender o que as empresas necessitam.

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