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Shell sofre prejuízo de US$ 600 mi ao desistir de projeto de biocombustíveis em Roterdã

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A Shell espera registrar um prejuízo de US$ 600 milhões no terceiro trimestre após abandonar um projeto de biocombustíveis em Roterdã, nos Países Baixos, elevando o total de perdas e provisões relacionadas ao empreendimento para US$1,4 bilhão, informou a companhia nesta terça-feira, 7.

A Shell havia aprovado o desenvolvimento da usina de biocombustíveis de 820 mil toneladas por ano em 2021, mas pausou a construção no ano passado e cancelou o projeto completamente no início de setembro porque não teria sido competitivo.

A decisão de abandonar o projeto é a mais recente de uma série de medidas tomadas por produtores de combustíveis fósseis que recuaram de promessas anteriores de ampliar a aposta em energia mais limpa.

Em fevereiro, a BP anunciou que reduziria drasticamente investimentos em energia renovável, enquanto a Equinor disse que estava diminuindo suas ambições de energia renovável.

Shell eleva projeção de produção de GNL

A Shell também sinalizou um desempenho mais forte no negócio de gás natural liquefeito, elevando sua perspectiva de produção no terceiro trimestre para entre 7 milhões e 7,4 milhões de toneladas, informou em uma atualização comercial trimestral.

A empresa havia previsto anteriormente uma produção de GNL de cerca de 6,7 milhões a 7,3 milhões de toneladas, segundo divulgado em julho, em comparação com 6,7 milhões de toneladas no segundo trimestre.

A Shell também disse que espera que sua margem indicativa de refino no terceiro trimestre aumente para US$ 11,60 por barril, em comparação com US$ 8,90 nos três meses anteriores.

A Shell, que está buscando novos parceiros ou compradores para alguns de seus ativos químicos, disse que a divisão de produtos químicos deverá registrar prejuízo no trimestre.

A empresa também apontou um impacto de US$ 200 milhões a US$ 400 milhões decorrente de uma redução de sua participação na produção dos campos de Tupi, no Brasil, para refletir dados atualizados sobre os reservatórios, o que, segundo um porta-voz da Shell, é o curso normal dos negócios.

Reuters| Stephanie Kelly e Shadia Nasralla

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