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Solinftec anuncia os primeiros resultados obtidos com o seu robô Solix em canaviais brasileiros
Em cana-de-açúcar, o robô conseguiu reduzir em 45% o volume de herbicida em aplicações na pós-emergência
A Solinftec, líder global em soluções de inteligência artificial e práticas agrícolas sustentáveis, apresenta na Agrishow 2024 os primeiros resultados obtidos por produtores agrícolas com o seu robô Solix AG Robotics. Lançado comercialmente há um ano, Solix é a primeira tecnologia desenvolvida para viver em campo que usa a inteligência artificial para monitorar e cuidar de cada pedaço dos talhões das fazendas se adaptando às condições e aprendendo constantemente sobre os ambientes onde está inserido.
O robô, que atua por meio de missões e associação de tarefas junto ao manejo integrado de pragas (MIP), entregou reduções de mais de 90% do uso de herbicidas em fase de pós-emergência e operações de dessecação e pré-plantio em culturas de grãos. Na cana-de-açúcar, Solix conseguiu reduzir em 45% o volume de herbicida em aplicações na pós-emergência. “O sistema de reconhecimento por inteligência artificial (IA) do Solix permite que ele identifique, cheque e realize aplicações localizadas”, explicou Bruno Pavão, diretor de operações robóticas da Solinftec. “O Solix distingue a cultura de interesse das principais espécies de plantas daninhas como nenhuma outra IA consegue fazer” acrescentou Bruno.
Além da redução de agroquímicos, o Solix também elimina insetos-praga que prejudicam as lavouras por meio de uma tecnologia única desenvolvida para atrair esses agressores. Com base em ondas de luz, com comprimentos diferentes para atrair determinadas ordens de insetos-pragas por cultura, ele as atrai no período noturno e faz o combate de indivíduos adultos por meio de eletrochoques, antes do período de oviposição. Ou seja, Solix torna-se uma armadilha viva de insetos que causam danos econômicos a qualquer área agrícola independente de posição geográfica.
“Este processo de captura ajuda a quebrar o ciclo reprodutivo dos insetos-praga presentes nas lavouras e a redução de infestações”, enfatizou Pavão. “Além disso, toda IA do Solix é conectada a dados de clima da Solinftec para uma melhor criação de estratégia de combate em campo destas pragas” lembrou o gestor.
Cerca de 40 robôs percorrem fazendas de grãos, cana-de-açúcar e HF nos estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Até o final do ano, mais 40 unidades deverão estar operando no campo”, informou Emerson Crepaldi, Diretor de Operações da Solinftec para a América do Sul. Além do Brasil, Solix também entregou mais de 95% de redução de herbicidas em fazendas norte-americanas. Até o final de 2024, serão 50 robôs em operação nos Estados Unidos.
“A presença permanente do Solix em campo amplia as capacidades de suas missões”, apontou Bruno Pavão. “Além das tecnologias de controle por meio de pulverização de defensivos agrícolas e captura de insetos prejudiciais às lavouras, o robô consegue acompanhar o desenvolvimento fenológico das plantas durante o seu crescimento”, salientou Bruno. “Solix reconhece falhas, desenvolvimento vegetativo e outros indicadores importantes para uma visão geral do talhão e das fazendas”, concluiu.
“Já temos observado em alguns de nossos clientes um incremento de produtividade de 10 sacos por hectare, além de uma redução de custos na primeira safra em lavouras monitoradas por Solix e toda a IA regenerativa da plataforma”, afirmou Emerson Crepaldi. “Neste caso, estamos fazendo comparações entre uma lavoura convencional e uma testemunha na mesma área, com as mesmas condições de solo, clima e manejo”, explicou Crepaldi. “Ou seja, é possível ampliar estes números por meio da eliminação de plantas daninhas, sua mato-competição, além claro do combate de pragas”, acrescentou.
“Solix gera dados e informações estratégicas para estatísticas de estimativas de produção, ou tomada de decisões não mais preditivas, mas determinantes para os manejos”, complementou Crepaldi.
O robô captura imagens do cultivo agrícola por meio de câmeras e sensores multiespectrais. Solix utiliza dois métodos de condução: um GPS de altíssima precisão (RTK) que o permite seguir linhas previamente programadas e, o outro, câmeras com visão computacional, que mostram onde está a cultura e direcionam o Solix para andar sem pisotear as linhas de plantio. Essa condução é direcionada pela inteligência I.A. da Solinftec, que identifica o trajeto mais eficiente e o momento ideal, fazendo com que o Solix vá apenas aonde é necessário favorecendo desta forma, o desenvolvimento das plantas de interesse comercial.
A Operação do Solix pode ser feita à distância, assim como o seu acompanhamento em campo devido a sua capacidade de atuar por meio da IA. O equipamento se comunica constantemente com a central (COA, CIA ou Gestor de Pulverização) passando e recebendo informações como dados de telemetria, acompanhamento e performance. Além disso, sua engenharia permite um reabastecimento de produtos nos tanques do Sprayer de forma automática ou seja, o contato das pessoas com os produtos químicos é reduzido, sustentável e com mais qualidade.
Movido a energia solar, Solix atua em uma jornada de 24h/7dias no campo, ou seja ele vive, mora e trabalha no campo. O robô possui ainda capacidade para geração de carga suficiente para trabalho em dias parcialmente nublados. Sua energia limpa, além de eficiente, promove também uma redução significativa do custo operacional e saúde do meio ambiente
A Solinftec monitora atualmente 12 milhões de hectares em todo o mundo, destes, cerca de 2,8 milhões de hectares estão em produtores de soja, milho e algodão espalhados por pequenas, médias e grandes propriedades. Em cana, onde a empresa detém mais 95% de marketshare, a área monitorada chega a 8 milhões de hectares. “Com o Solix, a vertical de grãos deve superar cana em alguns anos”, revelou Crepaldi.Os indicadores financeiros da empresa registraram recordes de crescimento nos últimos anos. A empresa fechou o faturamento da receita recorrente (ARR) próxima a R$ 313 milhões em 2023. “A meta da Solinftec é crescer mais de 20% em 2024”, finalizou o diretor de operações para América Latina.
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