Edição 182
Tecnologia Agrícola – Bioestimulantes em cana-de-açúcar
Dentre os benefícios trazidos pelos bioestimulantes estão o aumento da CTC do solo, maior enraizamento, aumento da absorção de água e nutrientes pelas plantas, bem como sua resistência aos estresses hídricos e por pragas e doenças
Unidades e produtores que têm conseguido retomar os bons patamares de produtividade em seus canaviais, sem dúvida têm ido muito além do investimento no básico dos tratos culturais. As boas produtividades são resultado da combinação de uma boa adubação junto a outras ferramentas como biorreguladores, bioativadores ou bioestimulantes, compostos que adicionados às plantas aceleram o metabolismo das células vegetais e as ajudam a se desenvolver mais rapidamente, reduzindo estresses, sejam nutricionais ou por pragas, doenças, secas ou geadas.
Além de ser uma prática de manejo que incrementa em produtividade, o uso de biostimulantes pode ainda trazer bons retornos no rendimento industrial. Isto porque as substâncias que compõem os bioestimulantes são complexos que promovem o equilíbrio hormonal das plantas, favorecendo a expressão do seu potencial genético e estimulando o desenvolvimento do sistema radicular.
De acordo com Lucas Rona, gerente de Produto e Mercado Brasil para Cana-de-açúcar e Pastagem da Arysta, os biostimulantes agem na degradação de substâncias de reserva das plantas, na diferenciação, na divisão e no alongamento celular, estando divididas em dois subgrupos: o dos biorreguladores ou reguladores de crescimento e o dos biofertilizantes.
De acordo com os pesquisadores do Gape da Esalq/USP (Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo), Kauê Tonelli Nardi e André Kitaro Mocelin Urano, cada vez mais a utilização de técnicas avançadas para incrementos quantitativos e qualitativos na produção estão sendo estudados e, dentre eles, está a aplicação de bioestimulantes. “Um dos fatores mais relevantes para o crescimento e desenvolvimento das plantas são os de natureza química, destacando-se os reguladores de crescimento sintetizados pela planta. Os hormônios vegetais são substâncias orgânicas também importantes na regulação do desenvolvimento vegetal e com respostas fisiológicas específicas, sendo ativados em pequenas quantidades”, afirmam.
Segundo Gaspar Henrique Korndorfer, professor titular da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), estes produtos já são amplamente utilizados na Europa em outras culturas, porém, estudos apontam que a tecnologia também pode contribuir muito para a produtividade da cana. “Os compostos são utilizados no momento do plantio ou via aplicação foliar e induzem a resistência na planta, levando-a a alterações fisiológicas. Esses produtos podem, por exemplo, reduzir os efeitos de estresse hídrico, contribuindo significativamente na absorção de nutrientes.
O QUE SÃO BIOESTIMULANTES?
Diferentemente dos fertilizantes ou adubos (sintéticos ou orgânicos) que são substâncias aplicadas ao solo ou a tecidos vegetais (geralmente as folhas) com o objetivo de prover um ou mais nutrientes essenciais ao crescimento das plantas, os bioestimulantes, segundo Carla Renata Pazzotti, engenheira agrônoma, responsável técnica e gerente de Produção da Redi Fertilizantes, têm como objetivo acelerar algumas etapas de desenvolvimento fisiológico da planta.
O engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Roraima, Newton de Lucena Costa explica, em trabalho realizado sobre o tema, que os bioestimulantes são misturas de biorreguladores ou uma mistura entre um ou mais biorreguladores com outros compostos de natureza química como aminoácidos, enzimas, vitaminas, sais minerais etc.
Existem três tipos de bioestimulantes:
– os biorreguladores hormonais: onde encontramos as auxinas, citocininas e giberelinas;
– os biorreguladores não hormonais: aminoácidos, antioxidantes, extratos de enzimas e vitaminas;
– e os biofertilizantes: ácidos húmicos, fúlvicos, extratos de algas e micro-organismos, como bactérias, fungos e micorrizos;
“Os componentes dos bioestimulantes trazem vários benefícios para cana-de-açúcar como o aumento da CTC (Capacidade de Troca de Cátions) do solo, melhora de enraizamento, aumento da absorção de água e de nutrientes pelas plantas, bem como melhora sua resistência aos estresses hídricos e aos efeitos residuais de herbicidas no solo, aumentando o perfilhamento do canavial e sua longevidade, e diminuindo as falhas, além do aumento da produtividade e consequente redução de custos, fazendo com que seu uso em cana seja cada vez mais crescente”, adiciona Rona.
A concentração hormonal dos bioestimulantes quase sempre é baixa, menos de 0,02% ou 200 ppm de cada hormônio em um litro, sendo as doses recomendadas de 0,5 a 1,0 l/ha. De acordo com Costa, para o efeito desejado com o uso de bioestimulantes específicos é importante conhecer o processo regulado pelo hormônio ou grupo de hormônios, a dose necessária para manipular o processo, bem como o órgão da planta onde ocorrerão as reações biológicas.
“Por sua composição de múltiplos hormônios em baixas concentrações, bem como pelas pequenas doses recomendadas, a aplicação isolada de um bioestimulante dificilmente poderá regular ou manipular completamente um processo fisiológico. O bioestimulante será um complemento no auxílio da manutenção fisiológica, o que pode ser muito importante em condições ambientais (seca ou geada) ou bióticas limitantes (pragas e doenças)”, afirma em pesquisa.
FERTILIZANTES + BIOESTIMULANTES
A aplicação dos bioestimulantes pode ser realizada via pulverização do colmo nas covas de plantio ou via pulverização foliar. Segundo Korndorfer, o custo de aplicação desses compostos é bastante baixo, variando de R$ 40 a R$ 60 por ha. “Já os benefícios são grandes, pois há registros de aumento de produtividade de até 10 t/ha.”
Rona afirma que os bioestimulantes podem ser inseridos junto aos fertilizantes, desde que o momento certo de aplicação de ambos coincida e desde que não haja problemas de interação entre as formulações, garantindo a eficácia dos dois componentes. “Ambos têm que ser manejados de acordo com seu posicionamento, necessidade da cultura e de acordo com tipo de solo, clima, variedade e época do ano. Afinal, ambos têm objetivo de melhorar a produtividade, um através do aumento do alcance do seu potencial genético e outro ao suprir suas necessidades de nutrientes.”
Ainda de acordo com ele, o ideal é manter a nutrição por fertilizantes e aumentar a produtividade através do uso de bioestimulantes, melhorando a absorção desses fertilizantes pela planta. “O uso de bioestimulantes deve ser feita sob a supervisão de um engenheiro agrônomo, de acordo com a época indicada pelo fornecedor e através de recomendação e pesquisas feitas por instituições credenciadas. A utilização em excesso ou em momento errado pode não gerar o resultado esperado ou até mesmo ser prejudicial para o canavial. Cada produto tem a sua recomendação”, afirma Rona.
Segundo Bruno Rossetti Sardinha, gerente técnico e Comercial da Ubyfol, a aplicação de bioestimulantes em toletes favorece a melhor germinação e estabelecimento da cultura. Mas ele faz uma ressalva. “Os bioestimulantes podem e devem estar inseridos em fórmulas de fertilizantes, pois só assim estaremos explorando todo seu potencial de retorno. Um bioestimulante completo não deve somente atuar na germinação do canavial (isso um hormônio faz muito bem) e sim deve fornecer ferramentas para que a planta de fato transforme essa melhor brotação em produtividade final (isso um hormônio apenas não faz).”
Sardinha destaca ainda que é preciso tomar cuidado com o excesso de aplicação ou aplicação em época errada, que pode gerar um desequilíbrio fisiológico ou um falso positivo, onde se consegue uma melhora momentânea do canavial, mas que não é sustentável ao longo do ano, fazendo com que a produtividade caia.
MERCADO DE BIOESTIMULANTES
Um produto que foi desenvolvido para atuar como estimulante vegetal ou bioestimulante é o Stimulate, da Stoller do Brasil, uma substância líquida, não viscosa, solúvel em água e de fácil e rápida absorção. De acordo com indicações da fabricante, o produto, composto por três reguladores vegetais: 0,009% de cinetina (citocinina), 0,005% de ácido giberélico (giberelina) e 0,005% de ácido indolilbutírico (auxina), além de 99,981% de ingredientes inertes, pode ser aplicado via sementes e via foliar no sulco de plantio, e misturado a inseticidas, fungicidas, herbicidas, inoculantes e fertilizantes foliares sem restrições.
O Stimulate age sobre os diversos processos fisiológicos fundamentais das plantas superiores, tais como germinação de sementes, vigor inicial de plântulas, crescimento e desenvolvimento radicular e foliar, além de produção de compostos orgânicos, aspectos que irão contribuir positivamente na obtenção de altos índices de produtividade e qualidade nos produtos finais.
Ganhos obtidos com o uso de bioestimulante (Stimulate) e bioestimulante + fertilizante (Stimulate + Starter )
Resultados da aplicação de 0,5 l/ha do Stimulate em um canavial do APTA (Agência Nacional de Tecnologias dos Agronegócios), localizado em Jaú, SP, mostrou um melhor desenvolvimento de colmos por metro, que foi 11% maior. A produtividade deste mesmo canavial teve um acréscimo de 12 t/ha, saindo dos 171 t/ha para 183 t/ha. Em teste feito por Rafaella Rossetto, pesquisadora do APTA – Polo Centro-Sul/Piracicaba, SP, foi realizada uma aplicação foliar 60 dias após o início das brotações, nas doses 0,5 l/ha de Stimulate + 3 l/ha de Starter (produto para nutrição e defesa) e os resultados mostraram um ganho de 20 t/ha.
EXISTEM TRÊS TIPOS DE BIOESTIMULANTES:
Biorreguladores hormonais:
onde encontramos as auxinas, citocininas e giberelinas;
Biorreguladores não hormonais:
que contém aminoácidos, antioxidantes, extratos de enzimas e vitaminas;
Biofertilizantes:
compostos por ácidos húmicos, fúlvicos, extratos de algas, micro-organismos, como bactérias, fungos e micorrizos;
Segundo Sardinha, todos os produtos da linha Ubyfol direcionados para cana-de-açúcar são bioestimulantes completos que, além de promoverem o estímulo esperado para o crescimento e desenvolvimento do canavial, fornecem também os nutrientes adequados para que a planta consiga sustentar tamanho crescimento, garantindo a correta marcha de absorção e acúmulo de sacarose. “Os produtos mais utilizados em diversas usinas do país são: Potamol e Kymon Plus, no tratamento de tolete; e MS-Cana + N-32 em aplicação foliar.”
A Brasilquímica oferta o biofertilizante Power Cana, composto por nutrientes minerais e orgânicos para ser utilizado em pulverizações agrícolas no estágio inicial da cultura, sendo pulverização no sulco de plantio ou foliar em soqueira. Contém quelatos, nutrientes, e aminoácidos com uma formulação composta por K2O =5%; N = 2,6%; S = 0,5%; Mg = 0,5%; B – 0,5%; Cu = 0,3%; Mn = 0,4%; Zn = 10%; Mo = 3%; Co = 0,3%; M.O. = 2,5% e C. Total = 7%. Na cultura da cana-de-açúcar em particular, proporciona maior pegamento das gemas em plantio mecanizado, ou seja, um sistema radicular mais vigoroso e que possibilita a maior retirada de água e nutrientes do solo, bem como maior proteção da cultura diante de estresse hídrico. Isto promove a planta, um arranque inicial maior e mais forte e, consequentemente, seu melhor desenvolvimento.
A Redi Fertilizantes entrou no mercado canavieiro com fertilizantes organominerais acrescidos de reguladores de crescimento como o Redi Start, um fertilizante foliar líquido de origem orgânica, que contém em sua composição NPK, aminoácidos naturais quelatizados e ácidos húmicos e fúlvicos. De acordo com Carla, seu uso contribui com a nutrição da planta e auxilia na formação dos principais hormônios vegetais. “O produto traz maior produtividade, qualidade e rendimento; alto desenvolvimento radicular, favorecendo a absorção de nutrientes; aumento da tolerância das plantas às intempéries; e redução das fitotoxidades causadas por defensivos agrícolas.”
Outro produto indicado para a cana é o Redi Renovare, um fertilizante orgânico em pasta, rico em ácidos húmicos, fúlvicos e aminoácidos naturais, à base de turfa e que age como um regenerador do solo, melhorando suas características físicas, químicas e biológicas. Utilizado em estufas e viveiros, o produto também é recomendado na implantação e condução de culturas comerciais e na fertirrigação. “Ele tem como características facilitar a entrada de nutrientes nas plantas; absorção rápida e facilitada pelo solo; proteção dos nutrientes do solo; potencializa a absorção de nutrientes evitando perdas por lixiviação; facilita a retenção de água no solo e é totalmente solúvel em água”, afirma Carla.
A Follyfertil trabalha com uma fórmula única chamada Celleron, um fertilizante foliar de ação fisiológica, que ao ser aplicado nas plantas acelera o processo de redução enzimática do nitrato, melhorando a administração do nitrogênio absorvido, provocando mudanças visíveis na parte aérea e no sistema radicular. Composto por macro, micronutrientes e enzimas probióticas que multiplicam os micro-organismos fixadores de nitrogênio, o produto melhora os processos de absorção e utilização do nitrogênio atmosférico.
De acordo com Valmor Rocha, diretor Comercial da Follyfertil, em mais de dez anos de avaliação do uso do produto em canaviais brasileiros, constatou-se um ganho médio que oscila entre 7 e 12 t de cana por ha. “Hoje temos usinas que estão indo para o terceiro ano de aplicação do Celleron em 100% de seus canaviais. A melhor fase para se fazer uso desta tecnologia é quando temos a conjugação de três fatores: umidade no solo em abundância, temperaturas altas e luminosidade plena (início das chuvas com o canavial em pleno estado de turgidez).”
A Euroforte desenvolveu os fertilizantes BVBooster, Eurobooster e o Rhyzomix, que contém a Cicloheptose, um conjunto de aditivos de desempenho para fertilizantes foliares, uma patente desenvolvida pela própria empresa. Segundo Flávio Pompei, diretor industrial da Euroforte, estas três formulações foram idealizadas para viabilizar a nutrição e estímulo das bactérias diazotróficas endofíticas da cana-de-açúcar através da própria hospedeira, portanto é considerado um bioestimulante.
O Rhyzomix e o Eurobooster são opções para aplicação direta nas mudas, sejam toletes ou micro toletes dentro do sulco ou MPBs, enquanto o BVBooster é a opção para nutrição foliar da soca quando o estande de desenvolvimento está fechando na linha.
“Nos ensaios, demonstrações e uso comercial essas formulações provaram que é possível eliminar o uso do N-mineral nos plantios e especialmente na cobertura da soca. A economia com o N-mineral acaba sendo maior do que o investimento nesses produtos que, de quebra, promovem aumentos robustos de produtividade, praticamente duplicando a rentabilidade líquida da cana-de-açúcar. Sei que a afirmação de eliminar o uso do N-mineral no cultivo da cana é desafiadora porque colide frontalmente com mitos e paradigmas da nutrição nitrogenada. Estudando os trabalhos espetaculares e as descobertas da ilustre engenheira agrônoma, Johanna Liesbeth Kubelka Döbereiner, sobre as bactérias diazotróficas endofíticas da cana-de-açúcar (que sempre existiram dentro da cana) e da ação fisiológica da FBN, percebi que havia uma grande oportunidade para eu propor a nutrição dessas bactérias”, revela Pompei.
ENTENDA A DIFERENÇA
BIORREGULADOR
é um composto orgânico, não nutriente, aplicado às plantas em baixas concentrações (10-15– 10-4 M) que promove, inibe ou modifica os processos morfológicos e fisiológicos dos vegetais (NAA).
BIOESTIMULANTES
é uma mistura de biorreguladores ou mistura de um ou mais biorreguladores com outros compostos de diferente natureza química como aminoácidos, algas, vitaminas e sais minerais.
BIOATIVADORES
são compostos de biorreguladores e de macro e micronutrientes, que ativam a capacidade produtiva da planta.
A pesquisa pioneira que deu origem ao Eurobooster foi conduzida na UFSCar de Araras, SP, entre as safras de 2007 a 2009 onde, na dose de 1 a 3 l/ha aplicadas em toletes dentro do sulco, promoveu-se um aumento de 106 TCH sobre a testemunha. Dois a três anos depois, estudando melhor o metabolismo dessa simbiose, Pompei conta que optou por acrescentar determinadas aminas naturais ao Eurobooster, originando o Rhyzomix, que reduziu em quase 40% o custo dessa mesma nutrição.
“Quando adubamos a planta com N-mineral, seja via solo ou via folha, estamos deprimindo a FBN, porque essa é ação do nitrato desde o xilema. Suponho que é mais fácil a cana processar o nitrato, através de redutases até a amônia, do que processar a amônia como subproduto que é da FBN pelas bactérias diazotróficas. Portanto, ao aplicarmos N-mineral na cana estamos investindo dinheiro para substituir o que a natureza nos possibilita de forma econômica, mais rentável e sustentável”, detalha o pesquisador da Euroforte.
O BVBooster é um fertilizante foliar aditivado com Cicloheptose e destinado à aplicação em soqueiras quando o estande da vegetação da rebrota está fechando na linha. Na dose de 11 l/ha provou que, além de eliminar completamente o uso de N-mineral na soca, habitualmente de 100 a 150 kg N/ha, é mais econômico e aumenta expressivamente a produtividade da cana de 8 a 12±2 TCH, melhora o brix do caldo e, portanto, o ATR/h e a t de Pol l/h.
“A atuação dessas três alternativas de fertilizantes foliares acontece predominantemente no suprimento às bactérias dos micronutrientes responsáveis pelas enzimas que são as ‘chaves do processo’ natural da FBN. O mais importante é que as eventuais doses excessivas não prejudicaram as plantas, apenas doeram mais no bolso”, afirma Pompei.
A RPAnews tentou contatar todas as empresas que fornecem fertilizantes com adição de biorreguladores de crescimento ou empresas que fabricam bioestimulantes para a cana-de-açúcar, assim como pesquisadores especialistas na área, mas até o fechamento desta edição, apenas algumas empresas e pesquisadores se pronunciaram. Apesar de pouco discutido dentro do setor, é notável que muitas pesquisas vêm sendo realizadas a fim de desvendar novas moléculas que sejam capazes de trazer maior produtividade à cultura, com redução de custos e preservação do meio ambiente.
Tem sido crescente o número de estudos realizados para avaliar a interferência dos reguladores vegetais sobre diversas culturas. E, cada vez mais pesquisas têm apontado para a utilização de produtos que apresentem em sua composição mais de um regulador vegetal, como é o caso dos bioestimulantes.