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Tereos recebe certificação que habilita venda de etanol para produção de SAF

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A Tereos, uma das empresas líderes no Brasil na produção de açúcar, etanol e energia a partir da biomassa da cana, teve a sua unidade Mandu, de Guaíra (SP) certificada pelo ISCC Corsia, ISCC Corsia Plus e pelo ISCC EU nesta quinta-feira, 12.

A certificação garante que o etanol de cana-de-açúcar da companhia cumpre as exigências internacionais para ser destinado à produção de combustível sustentável de aviação (SAF).

A certificação ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) afiança que toda a cadeia de valor do etanol, do campo até o consumidor final, é sustentável dentro de critérios ambientais, sociais e econômicos, incluindo a rastreabilidade da matéria-prima e uso da terra.

Já o reconhecimento Corsia Plus é feito pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e tem como objetivo reduzir as emissões de CO2 provenientes da indústria de aviação. Além disso, a certificação ISCC EU também aponta que o etanol produzido pela Tereos atende aos requisitos específicos da União Europeia.

“A produção de SAF é uma das principais alavancas de descarbonização da aviação, responsável hoje por 2 a 3% das emissões globais de CO2, e o etanol pode e deve ter uma participação relevante como matéria-prima do SAF, através da tecnologia Alcohol-to-Jet (AtJ). Temos muito orgulho por conquistarmos uma certificação tão importante e esse reconhecimento nos permite sermos atores ainda mais ativos na construção de um futuro mais sustentável”, afirma o diretor de sustentabilidade, novos negócios e relações institucionais da Tereos, Felipe Mendes.

Com a certificação, a Tereos fica apta a vender etanol para empresas produtoras de SAF. A IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos) estima que o uso do combustível sustentável de aviação emite entre 70% e 90% menos carbono do que os combustíveis fósseis, sendo a principal alternativa para a indústria atingir o compromisso de Net Zero até 2050.

Atualmente, as aeronaves comerciais já podem operar com 50% de SAF nos tanques e, até 2030, elas deverão ser certificadas para voar com 100% de SAF.

Com informações da Money Times / Pasquale Augusto
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