A Copersucar deverá ratear os valores entre seus cooperados e ex-cooperados. Cerca de 70 usinas devem receber os repasses
A União depositou na terça-feira na conta do juízo da 7ª Vara da Justiça Federal de Brasília duas parcelas dos precatórios referentes às ações da Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) contra a política de preços do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) nas décadas de 1980 e 1990, que somaram R$ 3,049 bilhões. A transferência do dinheiro para a conta da Copersucar só depende de autorização judicial.
Do total, cerca de R$ 1 bilhão se refere à terceira parcela do primeiro precatório expedido, que será pago até 2024. Os outros R$ 2 bilhões são a segunda parcela do segundo precatório, que será pago até 2025.
O primeiro precatório expedido foi de R$ 5,6 bilhões, e o segundo, de R$ 10,6 bilhões – a maior indenização da história da União. Como foi a cooperativa que atuou no processo como representante de usinas afetadas pelo controle de preços do IAA, os depósitos são na conta da cooperativa, e não da trading Copersucar SA, que tem personalidade jurídica e quadros decisórios distintos.
Agora, a Copersucar deverá ratear os valores entre seus cooperados e ex-cooperados que têm direito aos precatórios. Cerca de 70 usinas devem receber os repasses, de acordo com uma fonte que acompanha o assunto.
Mas. Desse modo. Mas. Desse modo.