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Carolo pretende quitar dívida trabalhista

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A Usina Carolo, que está em recuperação judicial desde 2014, planeja quitar a dívida que tem com credores trabalhistas até o fim do ano com os recursos levantados no leilão de quatro fazendas. O pagamento dessas dívidas trabalhistas pela usina, que tem duas unidades, está um ano atrasado.

As propriedades, localizadas em Pontal (SP), foram vendidos em leilão por R$ 11,8 milhões, o que, segundo Eduardo Jacques Machado, diretor financeiro da companhia, vai ajudar a cobrir o pagamento da dívida com os trabalhadores, que soma R$ 12,8 milhões. Esse é o valor que a empresa calculou ao longo da última semana e que será apresentado à Justiça, conforme solicitado pela juíza responsável pelo caso, Aline de Oliveira Machado Bonesso Pereira de Carvalho, da 1ª Vara de Pontal.

A quitação da dívida trabalhista deveria ter ocorrido até outubro de 2015, um ano após a homologação do plano aprovado pelos credores. A companhia, porém, só conseguiu levantar os recursos depois do leilão das terras.

Até o momento, a Carolo pagou R$ 10,9 milhões aos credores trabalhistas. O valor ainda devido aos trabalhadores precisou ser atualizado, já que uma parte do crédito já havia sido pago e outros requisitaram habilitação de crédito.

O leilão das propriedades foi uma alternativa ante o fracasso da primeira tentativa de leilão de uma destilaria em Ibiá (MG), após a falta de compradores interessados. A Carolo ainda pretende vender a unidade para cumprir o previsto no plano.

Depois de quitar a dívida com os trabalhadores, a companhia começa agora a pagar o que deve aos credores com garantia real e àqueles sem garantia (quirografários), dois anos após a homologação do plano de recuperação.

A primeira parcela vence no fim deste mês, mas o valor ainda está sendo apurado, já que sobre ele incidem taxas e correções cambiais. Pelo plano aprovado, a dívida que a companhia tinha com credores com garantia real sofreu um desconto de 30%, enquanto os créditos devidos aos credores quirografários teve um deságio de 70%. Antes da aprovação do plano, a empresa tinha dívidas de R$ 835 milhões com seus credores. Além disso, a Carolo ainda tem dívida de R$ 329,9 milhões com a União. (Valor Econômico)

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