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USDA vai lutar contra a tarifa do Brasil sobre etanol dos EUA

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Os Estados Unidos irão lutar contra a cota trimestral e a tarifa de 20% para a importação de etanol impostas pelo Brasil em setembro. Ao menos é o que afirma um porta-voz do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

Em uma declaração dada na quarta-feira (14), o administrador associado Daniel Whitley, que atua no serviço de agricultura estrangeira do órgão, chamou a atitude brasileira de “enganosa, prematura e injusta”.

“Ela simplesmente veio do nada”, disse ele na Conferência Nacional de Etanol da Associação de Combustíveis Renováveis, em San Antonio, no Texas.

De acordo com Whitley, o departamento inteiro está trabalhando nessa questão. “Estamos nos dedicando para resolver esse problema”, ele disse. “Não há pedra que não iremos revirar para abrir esse mercado”.

Cota e taxação

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo. Ainda assim, o país começou a importar grandes volumes do biocombustível em 2016, quando os preços do açúcar tornaram o adoçante mais atrativo para as usinas de cana-de-açúcar do que o etanol.

Contudo, a entrada do produto norte-americano no mercado nacional pressionou os preços para as usinas que dependem da venda do biocombustível, especialmente no Nordeste. Com isso, a criação de um mecanismo que protegesse os produtores brasileiros entrou na agenda de reivindicações do setor.

Em setembro de 2017, após alguns meses de discussões políticas, o Brasil impôs cotas trimestrais de 150 milhões de litros, que devem permanecer em vigor por dois anos. Volumes superiores a esse limite estarão sujeitos a uma tarifa de 20%.

Ao longo dos 12 meses de 2017, o Brasil importou um total de 1,82 bilhão de litros. Se as cotas estivessem em vigor durante todo o período, aproximadamente 1,22 bilhão de litros teriam sido taxados.

Fonte: Platts

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