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Estudo da Nasa evidencia sustentabilidade do agro brasileiro
Após duas décadas de pesquisa, um levantamento da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) revelou a dimensão das lavouras cultivadas em vários países ao redor do mundo. Com 63,9 milhões de hectares destinados à agricultura, o Brasil figura entre os maiores produtores do mundo, mas em termos relativos, se destaca por fazer muito com pouco.
Segundo o relatório, o mundo tem 1,87 bilhão de hectares de lavouras. Outras quatro potências agrícolas são Índia (179,8 mi./ha), EUA (167,8 mi./ha), China (165,2 mi./ ha) e Rússia (155,8 mi. /ha). Entretanto, o diferencial do Brasil está na menor utilização de terras para produção agropecuária. Em comparação aos norte-americanos, chineses e indianos, que exploram, respectivamente, 18,3%, 17,7% e 60,5% dos seus territórios para tal fim, os produtores rurais brasileiros ocupam somente 7,6% das terras agricultáveis do País.
O diretor Executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, reforça que o agro nacional é um dos mais avançados do planeta, e cita o setor sucroenergético como um exemplo de produção eficiente e sustentável.
“Cerca de 65% do nosso território é ocupado por vegetação nativa e 30% destinado à agropecuária, que dispõe de aproximadamente 260 milhões de ha. Utilizando somente 1,2% destas terras e distante de biomas sensíveis, como a região amazônica, somos o maior produtor de açúcar do mundo e o segundo em etanol, gerando divisas de U$S de 12,8 bilhões em 2017”, ressalta.
O executivo acrescenta que, desde 2009, a expansão canavieira no País é regulada pelo Zoneamento Agroecológico da Cana (saiba mais), que define uma área máxima total equivalente 7,5% do território nacional como apta para o plantio da cultura.
Eduardo Leão também fornece outros dados que traduzem o comprometimento do segmento sucroenergético com o meio-ambiente. No Estado de São Paulo, maior produtor de cana do Brasil e do mundo, a indústria atuou, segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, na proteção e recuperação de 259 mil hectares de áreas ciliares e de cerca de 8,4 mil nascentes desde 2007. A área pode ser comparada a mais de 360 mil campos oficiais de futebol.
Outros dados do estudo divulgado em novembro de 2017 pela NASA indicam que o Brasil explora 3,42% de terras cultivadas no planeta, porcentagem bem inferior à da Índia (9,60%), EUA (8,96%), China (8,82%) e Rússia (8,32%).
Leia mais informações sobre o estudo, clicando AQUI.
Fonte: Unica
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