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Cofco irriga sua operação brasileira com US$ 3 bilhões
A chinesa Cofco, um latifúndio do agronegócio global, está semeando um grande projeto de expansão da sua operação brasileira. Os investimentos, segundo o RR apurou, devem somar cerca de US$ 3 bilhões até 2021. A meta é duplicar em até três anos as exportações de commodities agrícolas no país, hoje em torno de nove milhões de toneladas.
Em 2017, os asiáticos responderam por cerca de 8% das vendas de milho, soja e farelo do Brasil para o exterior, o suficiente para ultrapassar ADM e Louis Dreyfus e assumir a dianteira do ranking. O novo salto virá não apenas com novas aquisições de empresas agrícolas, vide a incorporação dos negócios da Nidera e do Noble Group no Brasil, mas também com uma política agressiva de compras de terras.
A maior parte dos investimentos está prevista para o Mato Grosso, onde a Cofco já origina cerca de quatro milhões de toneladas de soja por safra. Os chineses planejam desembolsar algo em torno de US$ 500 milhões apenas para aumentar a sua capacidade de estocagem no estado, onde já têm 13 unidades de armazenamento.
O peso do Brasil na operação mundial da Cofco pode ser medido pela recente reestruturação no alto-comando do grupo. Executivos brasileiros assumiram o comando da divisão de soja e de uma nova unidade de gerenciamento de ativos. Segundo o RR apurou, em breve outros dirigentes da subsidiária brasileira também deverão subir de degrau. (Jornal Relatório Reservado)
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