Os preços do açúcar na bolsa de Nova York fecharam mistos na sessão realizada ontem (4). Segundo os analistas consultados pelo jornal Valor Econômico, a commodity está próxima de alcançar os menores patamares nos últimos dois anos e meio e esse leve registro de alta, ocasionado por um movimento de compra da indústria diante dos baixos preços, impulsionou o pregão.
“No ano, contudo, as perdas acumuladas somam quase 17%. A commodity tem sido pressionada pelas previsões de oferta mundial elevada, com uma estimativa de superávit de mais de 7 milhões de toneladas na safra 2017/18, puxado pela recuperação da produção na Ásia e na Europa”, informou a nota do jornal de hoje (6).
No vencimento maio/18 da bolsa norte-americana, os preços do açúcar firmaram negócios em 12.35 centavos de dólar por libra-peso, alta de oito pontos. Na tela julho/18, as negociações tiveram valorização de quatro pontos, comercializada a 12.47 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos para outubro/18 subiram dois pontos e os demais caíram entre um e três pontos.
Em Londres, os preços da commodity também fecharam mistos na sessão de ontem. No lote maio/18, o açúcar foi vendido a US$ 350,20 a tonelada, queda de 1,00 dólar. Na tela agosto/18, os contratos foram negociados em US$ 343,60 a tonelada, alta de 40 cents de dólar. O vencimento outubro/18, teve alta de 30 cents de dólar e os demais caíram entre 70 cents e 1,20 dólar.
Mercado doméstico
De acordo com o indicador do Cepea/Esalq, da USP, que mede os preços do açúcar no Brasil, a commodity teve alta mais uma vez ontem (5). A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 54,08, valorização de 0,35% no comparativo entre os dias.
Etanol
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, continua em queda no mercado interno. Ontem, o metro cúbico do biocombustível foi comercializado a R$ 1.694,50, retração de 2,19% em comparação aos preços praticados no dia anterior.
Fonte: Agência UDOP de Notícias