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Mercado de cana-de-açúcar busca tecnologias para melhor desempenho e qualidade

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Setor sucroenergético é significativo para a economia nacional. Área plantada está estável e ciclo produtivo da cultura conta com tecnologias para a melhoria na produtividade e sustentabilidade.

 

O setor sucroenergético (produção de açúcar e álcool a partir do cultivo da cana-de- açúcar) tem importância estratégica para o Brasil. O país ostenta a posição de maior produtor e exportador mundial de açúcar, respondendo por 20% da produção e por 40% da exportação global e é o segundo maior produtor de etanol do mundo, de acordo com dados da Única (União da Indústria de cana-de-açúcar). O setor movimenta aproximadamente US$ 40 bilhões, o equivalente a 2% do PIB brasileiro.

Mais do que números, a cadeia produtiva da cana está presente na vida de muitas pessoas: o setor possui cerca de 380 unidades produtoras e mais de 1 mil municípios com atividades vinculadas à indústria sucroenergética no país.

Sobretudo a paisagem do sudeste do Brasil é marcada pelos extensos canaviais, sendo o Estado de São Paulo o produtor de quase 60% de toda a cana, açúcar e etanol do país, conforme mostra estudos do portal Novacana.com, que ainda revela que, apesar da importância do setor para a economia, a cultura de cana representa pouco em termos de ocupação de área plantada em comparação à produção de grãos.

Fábio Pernassi Torres, gestor comercial da linha de produtos voltados para cana-de-açúcar da Jacto comenta que a área plantada de cana-de-açúcar permaneceu estável nos últimos 4 anos, cerca de 9 milhões de hectares e a empresa está focada no atendimento desse mercado. Essa situação demanda tecnologias que possam aumentar a produtividade, conservando as características da cultura.

“A pulverização em cana-de-açúcar, por exemplo, ocorre durante todo o ano, principalmente com controle de cigarrinha, brocas e ervas daninhas. Desta forma é importante contar com um pulverizador robusto, já que os equipamentos são utilizados por 2 mil a 3 mil horas/ano. Isto é o triplo das horas de uso em cereais no mesmo período. O uso em cana é quase ininterrupto e o equipamento tem de estar sempre pronto para trabalhar”, explica Torres, que acrescenta que hoje existe uma tendência por equipamentos automotrizes (com motor próprio), com melhor desempenho e qualidade de aplicação, o que representa, ao final do ciclo, redução de custos de produção, com menor impacto ambiental.

Além da tendência de aumento do uso de pulverizadores automotrizes pela alta capacidade operacional, há também a necessidade de adoção de equipamentos com maior vão livre e maior altura das barras, permitindo o controle de pragas ou ervas nas fases finais da cultura. “É possível, por exemplo, fazer o controle de cigarrinhas com plantas de mais de 2 metros de altura com um pulverizador automotriz”, explica o especialista.

Especificamente sobre a pulverização, área que a Jacto é pioneira no desenvolvimento de tecnologias, a empresa desenvolveu e apresenta ao mercado o Uniport 3030 Canavieiro, um pulverizador desenvolvido para atender todas as exigências do mercado sucroenergético.

De acordo com Paulo Guirao, gerente da linha de pulverizadores automotrizes da Jacto, entre os principais diferenciais do equipamento está a versatilidade para trabalho em culturas altas, componentes mais resistentes e robustos para o trabalho nessa cultura e alta precisão na aplicação de defensivos.

“O desenvolvimento focado no mercado de cana é um grande diferencial, pois outros equipamentos do mercado são máquinas usadas em cereais e contam somente com um pneu mais largo (canavieiro). A Jacto desenvolveu o Uniport 3030 Canavieiro com características muito próprias para aguentar o árduo trabalho na cultura. O Uniport 3030 Canavieiro, além de robusto, é um equipamento extremamente leve e muito econômico, devido ao gerenciamento eletrônico do motor, e tem diversas ferramentas para reduzir o consumo de diesel e maximizar o controle de pragas. O gerenciamento eletrônico do motor é uma destas ferramentas. O baixo peso do equipamento também minimiza a compactação do solo, reduzindo possível danos às raízes e ajudando a manter a produtividade elevada. Alguns pulverizadores automotrizes chegam a pesar 2,5 toneladas a mais que o Uniport 3030”, avalia Guirao.

As tecnologias de agricultura de precisão incorporadas ao equipamento também permitem um melhor gerenciamento da aplicação.

“O sistema de telemetria, por exemplo, representado pelo produto Otmis Maps Pulverização, também desenvolvido pela empresa, é um enorme aliado do produtor de cana para saber se o agroquímico foi aplicado no momento correto, na dose certa, no local adequado e sem contaminação ambiental. O sistema de telemetria envia alertas em tempo real de problemas operacionais ou de aplicação em condições inadequadas, além de registrar tudo o que foi feito para posterior análise e melhorias no processo”, complementa.

O Uniport 3030 Canavieiro será apresentado durante a Agrishow 2018, uma das feiras do setor agrícola que a empresa estará presente em abril.

 

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