A usina Diana, Localizada na cidade de Avanhandava, interior de São Paulo, divulgou o balanço da safra 2017/18 da empresa. De acordo com a publicação, com capacidade instalada de 1.65 milhões t (7 mil t por dia), foram atingidas 1.35 milhões de t na Safra 2017/2018, uma diminuição de 5,12% em relação as 1.42 milhões t moídas na safra anterior. Desse total, 64% (864 mil t) foi de cana-de-açúcar própria, cultivadas em 30% área própria e 70% em área de parceria agrícola.
O ATR teve o mesmo rendimento da safra passada, atingindo pouco mais de 118 kg por t. “A safra 2017/2018 foi muito difícil, pois nosso canavial teve uma quebra grande de TCH e ATR, devido a uma praga chamada colletotrichum (problema esse que não deveremos ter na safra 2018/2019, uma vez que tomamos as medidas necessárias. Devido isso não conseguimos performar os nossos números, além de termos que continuar investido na renovação e melhoramento do canavial”, explica um trecho do relatório.
Expectativa para a 2018/19
A expectativa é ter uma moagem 1.46 milhões t de cana-de-açúcar (6 mil t por dia) no período de 01/abr/2018 a 31/mar/2019, sendo 950 mil t de cana própria; Produção de 67,950 mil t de açúcar VHP e 70 mil m³ de etanol hidratado, chegando ao mix de 60% etanol e 40% de açúcar VHP. Se atingidas as metas do Plano de Safra, que são bastante conservadoras, explica o relatório, a empresa pretende alcançar uma receita bruta acima de R$ 200 milhões.
Para a safra 2018/2019 na área industrial o relatório explica que a empresa se preocupará mais com uma manutenção industrial criteriosa e bem-feita, com alguns melhoramentos pontuais. Já na área agrícola a usina tem investido bastante na renovação do canavial, numa taxa que gira em torno de 15%, mais uma expansão de área de plantio em torno de 7%.
“Nossas reformas e plantios são 100% georreferenciados e planejados com sistematização. Os equipamentos são rastreados, investimos em manejo varietal, viveiros com MPB (Mudas Pré-brotadas), conforme um planejamento varietal apropriado para nossos solos. Investimos também em agricultura de precisão. Hoje temos 100% das nossas áreas tipificadas e atuamos em cima disso: nutrientes e micronutrientes. Tambpem fazemos a análise do canavial via satélite e dos plantios via drones, além disso fazemos uso de GPS, Piloto Automático, fila única no CTT, controle de pragas e aplicação de fungicidas. Enfim, estamos fazendo a lição de casa para podermos colher os frutos”, completa a publicação.
Revista RPAnews