A notícia de que Scott Pruitt pediu demissão da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos foi um “alívio” para o Meio-Oeste americano, afirmou Bob Dineen, presidente da Associação de Combustíveis Renováveis (RFA) do país.
Dineen disse que Pruitt encarava o RFS – ou Programa de Combustíveis Renováveis na sigla em inglês, como se fosse a “Primeira Estratégia das Refinarias” (“Refinery First Strategy”).
Para o presidente da associação, a tentativa do ex-secretário de bloquear a recomendação de Donald Trump para acabar com as restrições à mistura de 15% do etanol na gasolina (E15) “teve um papel em sua demissão”. Ele acredita que a gota d’água tenha sido a proposta da EPA para o mandado de biocombustíveis para o ano que vem.
“Esperamos trabalhar com o atual secretário Andy Wheeler, cuja longa carreira focando em políticas que reconhecem que crescimento econômico e proteção ambiental não são mutuamente excludentes, não é enfraquecido por um viés antietanol e antiprodutor”, disse. Wheeler já foi lobista do setor de carvão e permanecerá no cargo até indicação definitiva por Donald Trump.
Fonte: Valor Econômico