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Ministra elogia Paulo Guedes e diz que negociação do Plano Safra está bem encaminhada

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Tereza Cristina lembra que agropecuária brasileira está crescendo a cada ano, e produtores precisam de juros compatíveis com o negócio

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (11) em Não-Me-Toque (RS), a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) pediu que as pessoas fiquem tranquilas a respeito das negociações do crédito rural para o Plano Safra 2019/2020. Ela afirmou que as negociações estão muito bem encaminhadas com o Ministério da Economia e elogiou o ministro Paulo Guedes. Disse que já estão garantidos os mesmos valores do atual Plano Safra, mas que tem esperança de “ganhar um pouco mais”.

“O ministro Paulo Guedes é muito inteligente e sabe o tamanho e o que o agronegócio significa para a economia brasileira”, disse ela. “Ainda estamos discutindo, temos um orçamento e precisamos achar a taxa que vai equalizar os juros.”

A ministra lembrou que a agricultura brasileira cresce a cada ano e que há produtores que precisam de crédito a juros equalizados. “Estamos trabalhando para que os juros livres também caiam, para diminuir os spreads bancários. E também para melhorar o seguro-rural. Com um seguro-rural que atenda a uma base maior de agricultores, teremos menos risco no negócio e, portanto, juros de mercado menores para atender aos grandes produtores, que precisam de mais crédito. Com o (seguro) que existe hoje, estamos trabalhando com o pequeno e o médio produtor. Mas trabalhando também para que o grande tenha crédito em abundância, mas compatível com o nosso negócio, que é a agropecuária”.

Para a agricultura familiar, a ministra disse que não adianta dar o crédito sem oferecer também melhor assistência técnica: “Não adianta dar o crédito e não dar as condições para o pequeno agricultor estar nesse patamar. Queremos massificar o crédito e dar tecnologia ao produtor através da assistência técnica”.

Sobre o ritmo de crescimento da agricultura, a ministra disse que o Brasil precisa abrir novos mercados de exportação, o que não é uma coisa simples. Ela lembrou que a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) diz que o Brasil terá de produzir 41% mais alimentos em 30 anos para suprir o mundo. “Abertura de mercado é uma guerra, mas, com a qualidade de nossos produtos, reduzindo a burocracia e o custo oculto enfrentado pelo nosso agricultor, tenho certeza de que vamos ser cada vez mais competitivos”.

Na entrevista, a ministra também confirmou que na viagem que fará com o presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, semana que vem, vai tentar reabrir o mercado americano para a exportação de carnes frescas brasileiras, além de discutir outras questões importantes para o agronegócio. Ela também pediu que todos fiquem tranquilos, porque o Brasil continuará exportando muita carne de frango para os países árabes.

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